Passei a tarde assistindo
a semifinal de tênis do USOpen entre Federer e Djokovic. Jogo de altíssimo nível
técnico. Emendei a tarde no sofá assistindo ao jogo do Avaí. Como eu estava a quase
4 horas assistindo um espetáculo de qualidade foi muito duro para os meus olhos
assistir aquele primeiro tempo do jogo do Avaí. Coisa horrível. Acho que o
melhor jogador do Avaí mereceu receber no máximo nota 4 e nem sei dizer que
poderia ser.
O primeiro gol foi uma
falha de marcação do lado direito. Não sei onde Bruno e Arlan estavam naquele
momento. Neste lance absolve a nossa tão combalida zaga.
O segundo gol já foi
diferente. Depois de três escanteios cortados por atacantes, na quarta tentativa,
a zaga fura (o Welton Felipe meio que se abaixa para não cabecear) e a bola
fica livre para o atacante mineiro só ter o trabalho de colocar no gol.
O jogo era tão ruim que só
continuei a assistir porque sou avaiano. Acho que torcedor é um pouco
masoquista, pois não havia nenhuma razão lógica que me fizesse continuar
assistindo aquele show de horrores.
No segundo tempo, Toninho
Cecílio tirou Pedro Ken, que já não merece mais a condição de titular e colocou
Batista, o que não ajudou muito.
A segunda mexida foi a
saída de Rafael Coelho, que também pouco fez para a entrada do Estrada. O time
melhorou, mas acho melhor não se empolgar muito com o futebol do colombiano,
que até mostrou disposição, mas também não é tudo isso que a torcida pensa. Ele
apareceu livre num cruzamento do Pará (acho que o único que acertou), mas
cabeceou para fora. Fora isso, fez muito pouco.
O primeiro gol saiu de uma
rápida troca de passe e um passe preciso do Lincoln (que cada vez mais
justifica seu salário) para o Willian, que bem ao estilo de atacante trombador,
conseguiu marcar o gol.
TC foi para o desespero e
colocou Cléverson no lugar de Bruno. Era tudo ou nada, pois não tinha mais
marcação no meio de campo, já que Batista acha que basta olhar para o adversário
para eles entregar a bola.
Mesmo assim deu certo. Na
base da pressão, depois de algumas tentativas, a bola sobrou para Cléverson,
que com oportunismo cabeceou a fez o gol de empate. Aliás, Cléverson que nos
últimos jogos não esteve tão, dessa vez entrou mais ligado e com mais disposição.
Ainda teve tempo de
Robinho, que não foi de todo mal, dar um chute de fora da área, que desviou na
zaga e só não foi gol porque o goleiro deles operou um pequeno milagre.
O empate não foi bom, mas a
derrota talvez seria o golpe de misericórdia para a maioria jogar a toalha.
Se jogarmos como no
primeiro, é serie B, de certeza. Nossa chance é o time jogar como fez nos últimos
20 minutos do segundo tempo, mas talvez nem seja o suficiente. Tem que ser mais
que aquilo para a gente sair do buraco.
Mais tarde eu analiso o
desempenho individual da equipe azurra.
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