Não, eu não estou falando
de jogadores ou dirigentes. Estou falando de quem emite opinião, seja da
imprensa ou da blogosfera.
Sabendo que a torcida está
insatisfeita (e com toda razão) com a situação do time e que boa parte dela é
que nem biruta de aeroporto, muitos utilizam seu espaço apenas para fazer críticas,
talvez na esperança de que é isto vai lhe dar mais audiência ou credibilidade. Não
existe espaço para otimismo ou para elogios. Isto poderia arranhar a imagem de “quem
realmente quer o bem do Avaí.”
Muito (e muito mesmo) do que
a diretoria fez este ano é merecedora de críticas. Entretanto, mesmo num ano
repleto de erros, sabe-se que existem acertos. Quando se perde o critério da crítica,
não sabendo diferenciar o que deve ou não ser criticado, quando se fala mal porque
todo mundo está fazendo isto, aí a credibilidade do autor vai para o ralo.
Aí não se sabe mais se é
uma crítica válida ou apenas mais uma jogada de marketing. Se de fato tem
alguma errada ou mais um boato reforçado pelos birutas de aeroporto. Às vezes a vontade de
criticar é tanta, que nem se tem o trabalho de verificar a veracidade da
informação. O importante é criticar, porque se alguém falou algo de ruim do Avaí,
só pode ser verdade.
É só ver o caso do suposto
segundo cartão amarelo do Lincoln. A própria imprensa caiu de pau na diretoria,
sem verificar se a informação estava correta. E ainda teve dublê de
comentarista criticando a diretoria por não tê-los corrigido. É brincadeira? Os
caras erram na divulgação de uma informação (que é a matéria prima deles) e
ainda querem colocar a culpa nos outros.
Assim como no nosso
dia-a-dia, antes de passar uma informação adiante deveríamos sempre usar as três
peneiras, atribuídas a Sócrates: verdade, bondade e utilidade. Como teria dito o
sábio filósofo: “se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil,
então é melhor que o guardes apenas para ti.”
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