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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Falcão e a imprensa

Li uma reportagem sobre o relacionamento do Falcão com a imprensa e algumas de suas respostas a antigos companheiros. Interessante ver como algumas de suas posições não são muito diferentes do pensamento de muitos de nós, torcedores, em relação a imprensa. Vejam que muito do que acontece nos pampas é parecido com o que acontece por aqui.

As frases feitas da imprensa

“Se joga com três zagueiros é defensivo. Outro preconceito. Se não joga com menos jogadores com características de volantes é muito alegre. O futebol faz frases. A gente que está ali, trabalhando, não pode se prender a isso. Nada é definitivo. O futebol muito menos”, completou.

As fontes

"É muito fácil se esconder atrás de fontes. Aí se pode dizer qualquer coisa e falar ‘não vou revelar as fontes’ [...] Eu sei o que é estar aí [indicando com a cabeça para os repórteres]. Talvez seja uma vantagem minha. Vocês não sabem o que estar aqui. Sei o que é estar no campo, no vestiário. Isso faz eu ter capacidade de entender as coisas"

Diferença de tratamento

"Tem um preconceito contra o André que impressiona. O André fez dois em Gre-Nais, e no Estado se valoriza muito gols nos clássicos, mas estranhamente ninguém deu uma linha sobre os gols do André. Dentro da articulação que montamos desde o outro Gre-Nal, ele é o terceiro homem de marcação. Ele não é nove. São justas as homenagens que fizeram para o Viçosa, que é um bom jogador, ele entrou e marcou os gols, mas não é justo que não se dê o mesmo espaço para o Andrezinho", afirmou.

Distorção das frases

"Eu tenho notado que, às vezes, eu faço uma frase e ela é super valorizada. Vou te dar um exemplo: fui perguntado sobre trabalhar lá de cima, fora do campo. Foi uma colocação tão simples. ‘Quem sabe, possivelmente’. Mas se deu como fato consumado [...] Tenho que tomar cuidado com o que estou falando. As coisas estão repercutindo de maneira exagerada e errada. Às vezes uma frase vira uma matéria. E não é aquilo que quis dizer. Ou me expressei mal, ou entenderam mal"

O treinador chamou um jornalista [não citou o nome] de mau caráter. “O que realmente é: as pessoas transformam um pouco. Eu disse no domingo que o Oscar precisava fazer reforço. Disseram que eu queria transformar o Oscar em Caçapava. Isso não é jornalismo. Isso é má fé. É mau-caratismo”, disparou.

Teoria e Prática

"Respeito até as opiniões mais absurdas. Tese se justifica fácil. Hoje em dia qualquer tese é muito fácil de argumentar. É uma barbada, o duro é a prática. Quando eu escuto alguma coisa e tem razão de ser, eu penso. Mas estou na aldeia há alguns anos. Eu sei como vem e porque vem."

Imprensa sem caráter

"Eu sei por que de repente determinados comentaristas sugerem que tem um treinador chegando. Eu sei por quê. Eu convivi com os caras. São coisas plantadas. Isso não é uma coisa séria. Convivi com muitos profissionais e muitos me decepcionaram, não pela crítica, que acho normal. Pela postura. Pela falta de seriedade. Pelos interesses e pelo desconhecimento, pra não falar em mau-caratismo. Respeito a crítica, desde que tenha fundamento. Se não tiver, eu vou responder", declarou.

Para ver a reportagem completa, acesse: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2011/06/15/falcao-acumula-alfinetadas-em-ex-colegas-e-guerra-com-imprensa-e-comum.htm

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