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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Balanço do Ano Avaiano


O ano avaiano foi, no meu ponto de vista, bom. Não chegou ao ótimo pela não ascensão para a série A, mas está longe de ter sido ruim, principalmente pela conquista do estadual. Vamos então analisar os fatos do ano:

Campeonato Estadual

Conquistar a taça na casa do maior rival! Existe maneira melhor de vencer o campeonato? Acho que não. Então neste caso não existe nota menor do que 10 para a atuação do time e da diretoria.

Não me importa se no meio do caminho o time conseguiu a proeza de perder para o time do Camboriú ou teve que trocar de técnico. Não consigo entender os nhe-nhe-nhens de quem desdenha ou tenta diminuir a conquista. Não existem mas ou poréns que possam empanar esta vitória.

Parabéns a todos que ajudaram na conquista e na retomada da hegemonia estadual.

Série B

Não foi o desempenho que a gente sonhava, mas era o que muitos esperavam. Foi um desastre? Nem tanto, basta saber que Goiás e Vitória que subiram este ano, haviam caído em 2010 e no ano passado, ficaram em 11º e 5º, respectivamente. É claro que para quem acha que o Avaí tem a mesma grana de Corinthians, Vasco ou até o Atlético Paranaense, foi um absurdo não ter subido já este ano.

Se o Cléber Santana tivesse ficado o Leão poderia ter subido? Poderia, mas não há como garantir. Então, somados e diminuídos todos os pontos a favor e contra, dá para dizer que o desempenho foi razoável, terminando em 7º lugar.

Para combinar, ganha nota 7.

Base

Campeão Citadino Infantil, Campeão Estadual Mirim, Infantil e Juvenil, Campeão da Avaí International Cup, melhor colocação de um catarinense do Brasileiro sub-20, além de títulos em outros torneios. Várias vitórias em cima do maior rival (a última em pleno Remendão, na decisão do Estadual Juvenil). As únicas derrotas nos torneios locais foram no Citadino Juvenil (foi vice) e no Estadual Júnior (foi 3º).

Quando o time perdia todas para o rival, era manchete e motivo de chacota. Agora que ganhou quase tudo, é um silêncio e um descaso incrível por parte da imprensa e de muitos blogueiros ácidos e corneteiros.

Parece que aquele abandono às categorias de base que a diretoria era acusada, é coisa do passado. É claro que ainda tem muito a melhorar, pois as conquistas estaduais são apenas um primeiro passo para aquilo que o clube precisa que é preparar atletas para a categoria profissional. Por isso, ganha nota 9.

Estrutura do Clube

O estádio continua bonito, mas não se viu mais nenhuma ação para ampliar a cobertura ou a capacidade do estádio. Os campos de treinamento continuam os mesmos e também nada mais se falou num novo centro de treinamento. O estacionamento junto ao estádio continua a mesma bagunça de sempre: uma hora é só para conselheiros, outra hora é liberado para os sócios.

Passa com a nota mínima.

Diretoria

O episódio da rebelião dos atletas (na saída do Arini), os salários atrasados e a greve do treinamento marcaram negativamente a diretoria neste ano.

No primeiro caso, não sei bem se foi falta de comunicação, falta de habilidade da diretoria, esperteza do Arini ou insubordinação dos atletas mesmo. Os atletas estavam com a faixa no peito e decidiram enfrentar o presidente. É claro que se tivessem perdido a decisão, iam ficar quietinhos no canto e não iam mostrar sua insatisfação pelo afastamento do gerente de futebol. Acho que podem até ter feito o certo, mas na hora e lugar errado. Não tenho simpatia pelo Marcelo José, mas o Arini era execrado por 10 de cada 10 avaianos. Virou santo e competente depois da chegada do arroz paulista.

Os outros dois momentos foram gols contra da diretoria. É certo que não é tão fácil assim manter um time como pensam, mas atrasar salário é pedir para não conseguir os resultados esperados. Já não dá para exigir dos atletas mais do pouco que muitos deles sabem jogar, ainda mais faltando o faz-me-rir.

Para estes casos, nota zero. Como a montagem do time que foi campeão e o sucesso da categoria de base é também de sua responsabilidade,  a nota sobe para 5.

Média Final

A média não é aritmética nem ponderada, mas fruto da minha observação. O ano avaiano não foi todo azul, como em 2009, mas teve muito mais coisa boa do que ruim. Apesar das mazelas da diretoria e dívidas do clube, não dá para negar o bom desempenho no ano. Acho que mesmo que subisse para a série A, o tom das críticas não seria muito diferente, com as trombetas anunciando a provável queda para a B.

As conquistas do estadual e das categorias de base fizeram a média subir. O desempenho da série B pouco diminui a nota final, mas as besteiras da diretoria baixam sua média.

Nota final: 8

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Secos e Molhados

Como faz tempo que não escrevo, vou falar pouco de várias coisas:

Saída dos jogadores

Alguns dos que saíram, realmente não vão deixar saudade, como Capixaba e Ricardo Jesus. Outros fecharam o seu ciclo e já era hora de ir embora mesmo, como os gêmeos. Tem alguns que poderiam ser melhor aproveitados, como Camilo e Nenê Bonilha, mas que poderão ser substituídos sem problemas. Lamento a saída dos goleiros, mas para o catarinense não vejo tanto problema em apostar nos garotos da base. Aliás, isto já foi pedido por muito corneteiro, mas tenho certeza que na primeira falha de um deles, os mesmos cornetas vão dizer que a diretoria está queimando os atletas e que tinha que trazer alguém experiente, blá, blá, blá; blá, blá, blá.

O curioso é que as campanhas não foram tão ruins a ponto de se fazer uma limpa no elenco. Afinal o time foi campeão catarinense e ficou em sétimo na série B. Quanto maior a mudança, maior o risco de dar errado. Entretanto, durante a série B, vi muito corneteiro dizendo que tinha que mandar todo mundo embora. Então, agora aguenta.

Renovação do Laércio

Tem gente criticando a diretoria porque o jogador vai embora e o time não vai levar nada. Bem, pelo pouco que entendo de contratos, a única maneira do time ganhar dinheiro na transferência do jogador, é ele ser transferido durante o contrato, com o time comprador pagando pela rescisão ou parte dela. No caso do Laércio, o único jeito era o Avaí ter renovado com ele antes de junho (já que o contrato vence agora em janeiro). Porém, é certo que se a diretoria tivesse sido feito isto, haveria uma chuva de críticas por ficar gastando dinheiro com um atleta que não é tão decisivo assim. E para acertar uma transferência durante o contrato, depende da vontade do atleta. Então, acho que não se pode condenar a diretoria neste caso.

Novas mensalidades

Pelo que notei, os valores ficaram bem satisfatórios. Pode até ter alguma discussão sobre se o desconto em relação ao débito automático ficou melhor ou pior, mas no geral, os valores de pagamento estão bem atraentes. Só não é sócio quem não quer, pois quem não consegue pagar nenhum dos planos, é porque, infelizmente, também não tem dinheiro para pagar o ingresso de um único jogo.

Reforma do Estatuto

É importante fazer mudanças no estatuto, mas isto foi pouco discutido para ser feito às pressas. Nem na blogosfera avaiana se viu qualquer discussão mais aprofundada. A maioria nem leu o estatuto atual para propor mudanças. Falam sobre o que não conhecem. Além disso, será que alguns conselheiros não podem tomar a iniciativa de começar esta discussão? Que o Conselho Deliberativo tem grande parcela de culpa pela morosidade do processo, não há dúvida, mas muitos torcedores posam de indignados, mas nunca fizeram nada pelo clube em referência a estas mudanças. Torcer, ir ao estádio ou pagar mensalidade não é suficiente. Se quer mudanças, tem que agir. Só escrever no teclado, como eu mesmo estou fazendo agora, é pouco.

Vitórias na Base

Se no profissional o ano não foi como muitos queriam (na verdade nem foi tão ruim), na base o cenário foi de conquistas. Acho que o Avaí ganhou quase tudo que disputou, além de fazer uma ótima campanha no sub-20. Entretanto, não notei muitos comentários positivos na blogosfera avaiana sobre isto. A única preocupação que vi foi sobre o destino que os jogadores vão ter, se vai entrar dinheiro no clube, etc. A preocupação é legítima, mas será que também não podiam elogiar um pouco? Não se preocupem, não vão ser chamados de chapa branca.

Falta de educação

Tem muito comentarista de blog que adora gritar e xingar o Zunino e quem tem opinião diferente da sua. São os valentões virtuais. Será que eles gostariam de conversar com alguém que fica te chamando de ladrão, incompetente, sem-vergonha, etc.?

2013

Não sei se o Avaí vai ser campeão estadual, subir para série A ou ser rebaixado para a C, mas me chamou atenção os comentários de alguns blogueiros e comentaristas de blog, preocupados em relação ao Zunino gastar dinheiro este ano para fazer boas campanhas e conseguir uma reeleição ou eleger seu sucessor. Quer dizer que este ano não pode fazer investimento por que tem eleição no final de ano? Afinal, é para gastar para ser campeão e subir para a A, ou é para economizar? Vão torcer contra o Avaí para que o Zunino não seja beneficiado? É aí que a politicagem do clube começa a interferir no sentido de torcer. Esse pessoal torce para o Avaí ou só para a diretoria que eles gostam?

Os corneteiros

Tem muita gente que só reclama. Até vitória de 1x0 é criticada, pois podia ser de 2x0. São os corneteiros contumazes. Em geral, defendem até o mal e muitos seguem seu estilo de quanto pior, melhor. Devem ter ficados frustados com a conquista do estadual e não duvido que ficaram alegres com a não subida. Vivem com a boca amarga. Gostam mais de si mesmo e de suas ideias do que do clube.

Desânimo

Escrever no blog já não me atrai como outrora. Ainda leio vários blogs, mas muito menos que antes. A maioria fala a mesma coisa o tempo todo, reclamando muito e elogiando quase nada. Quem sabe na volta do estadual, as coisas mudam. Ano novo, blog novo.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ranking da CBF

Continuando o assunto sobre o novo ranking da CBF, calculei como foi o desempenho dos catarinenses nos últimos 10 anos, considerando os novos critérios de ranqueamento da CBF.

Foram utilizados os resultados desde 1996, gerando então o ranking a partir de 2000.

Como era de se esperar, os times que estavam na série A é que lideravam o ranking estadual naquele período. Assim, o Criciúma perdeu o lugar para o Figueirense, que por sua vez, perdeu posição para o Avaí.

Para 2013, a tendência é o Avaí ainda manter a primeira colocação, pois cairão os pontos de 2008, quando o Leão ficou na terceira colocação na série B. Mas as diferenças entre estes três equipes ficará pequena.


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Novo Ranking da CBF


Como gosto de números, resolvi fazer uma planilha com os novos critérios que a CBF estabeleceu para compor o seu ranking.

Para quem ainda não sabe, o ranking anterior considerava o resultado das competições desde 1958 e os critérios de pontuação adotados resultaram em distorções, como no caso dos clubes que disputavam a Libertadores. Nestes anos, estes clubes, por não participarem da Copa do Brasil e deste modo não pontuarem nesta competição, obtinham neste ano, menos pontos que outros times que disputaram a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.

No próximo ano, o ranking irá considerar apenas os resultados dos últimos 5 anos (o ano corrente mais 4 anos passados). Também houve uma grande mudança nos pontos atribuídos a cada colocação de cada série, além de estabelecer um bônus para os clubes que estavam participando da Libertadores.

Com estes novos critérios, o ranking entre os clubes catarinenses, ficou o seguinte:

Ranking 2011 (considerando os resultados de 2007 a 2011)

Colocação
Clube
Pontuação
Avaí
9766
Figueirense
6956
Criciúma
3570
Chapecoense
2153
Joinville
1392
Marcílio Dias
772
Metropolitano
687
Brusque
664

Ranking 2012 (considerando os resultados de 2008 a 2012 – com a colocação atual)

Colocação
Clube
Pontuação Atual
Pontuação
Máxima
Avaí
8272
8292
Figueirense
6504
6584
Criciúma
4370
4770
Chapecoense
2754
3004
Joinville
2370
2390
Metropolitano
792
792
Brusque
510
510
Marcílio Dias
491
491
Concórdia
255
255

Mesmo que as colocações atuais mudem, como o Avaí chegar a 6º (está em 7º), o Figueirense chegar em 17º (está em 19º), o Joinville chegar em 5º (está em 6º), o Criciúma (está em 2º) ou a Chapecoense (está nas semifinais) serem campeões, isto não alterará a colocação do ranking. (ver Pontuação Máxima).

Analisando estes números, percebe-se que, segundo os novos critérios da CBF, o clube catarinense com os melhores resultados nestes últimos 6 anos foi o Avaí. Se incluíssemos os resultados dos estaduais, estabelecendo qualquer critério de pontuação, a liderança do Avaí seria ainda mais folgada, pois nos últimos 6 anos, o Leão conquistou 3 títulos, sendo os outros três vencidos pela Chapecoense (2) e pelo Figueirense.

Detalhe interessante é que neste período, o Avaí teve como presidente, o Zunino.

Gostem ou não, contra fatos, não há argumentos.

Abaixo, segue uma tabela resumida com as colocações de cada clube nas competições nacionais, desde 2007. As tabelas da CBF para elaboração do ranking podem ser conferidas no site da CBF, caso alguém queira fazer as contas.

Campeonato Brasileiro / Copa do Brasil

 Clube
2012*
2011
2010
2009
2008
2007
Avai
B7
A20 / SF
A15 / 8F
A6
B3
B15 / 8F
Figueirense
A19
A7
B2
B6 / F3
A17
A13 / 2
Criciúma
B2 / F3
B14
C3
C15 / F3
B18 / 8F
B7
Joinville
B6
C1
D4
-
-
C18
Chapec.
C3 / F3
C5
C7 / F3
D3
- / F3
C55
M. Dias
-
-
D36
C20
C13
-
Metropolit.
D11
D28
D17
-
C56
-
Brusque
-
D26 / F2
-
D21
-
-
Concórdia
D37
-
-
-
-
-

Campeonato Brasileiro: Série+Colocação
Copa do Brasil:   2 – Vice-Campeão             SF - Semifinais
                             8F – Oitavas de Final         F3 – Fase 3               F2 – Fase 2

* colocação após a rodada de 09 a 11/11.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Game Over

Não assisti ao jogo, então não posso falar do que não vi. Até poderia relativar a derrota para o Bragantino, dizendo que eles jogaram motivados pela luta contra rebaixamento. Também poderia dizer que outros times também tiveram resultados ruins dentro de casa, como o Criciúma que levou um tombo diante do Barueri, que o Atlético e o São Caetano só empataram em casa contra Guarani e Ipatinga, respectivamente, que o Ceará e o Joinville também, perderam, etc.

Mas, analisando as declarações dos jogadores após o jogo, todas clássicas, como, estamos tristes, sabemos que estamos devendo, temos que vibrar mais, dar uma sacudida no vestiário, vamos terminar o campeonato com dignidade, blá, blá, blá, dá para ver que o tal do comprometimento já acabou lá atrás.

Por que não jogaram com mais vibração nestes últimos jogos, quando a matemática ainda permitia sonhar? O que houve dentro do vestiário para o time mudar tanto, desde aquela grande atuação contra o Vitória, então líder da competição e invicto há vários jogos? O time é o mesmo, mas as atuações depois daquele jogo, muito diferente.

Não dá para apontar apenas um único motivo para o insucesso na série B. O elenco não tão qualificado como precisaria, os atrasos dos salários, a troca de treinador e a saída de um jogador de referência, como o CS10, são alguns dos motivos que fizeram o Leão não chegar no seu objetivo de acesso à série A.

Como o time não vai subir, a torcida deverá culpar exclusivamente da diretoria, que contratou os jogadores e o técnico. E isso é verdade. Entretanto, para se apontar o dedo para a diretoria, é preciso reconhecer seus méritos na conquista do estadual, pois não tem sentido culpar no fracasso e não parabenizar na vitória.

Se o HM ainda fosse técnico, talvez fosse poupado pela maioria da torcida, que ia dizer que ele não tem culpa se a diretoria não lhe deu material humano melhor. Mas como é o Argel, detestado pela maioria mesmo antes de entrar na Ressacada, também vai levar a culpa pelo fracasso.

E os jogadores? Já ouvi comentarista dizendo que os jogadores não tem culpa, pois foi a diretoria que os contratou? Como não tem culpa? Então serem incompetentes no que fazem não os tornam também responsáveis pela campanha ruim? É claro que assim como foram apontados pelos grandes heróis da conquista do estadual, também tem sua grande parcela de culpa nas derrotas.

A torcida não tem culpa no fracasso do time, é verdade, mas também pouco ajudou nas vitórias. Sempre desconfiou dos jogadores e poucas vezes empurrou o time para a vitória. A rejeição pela diretoria vem cegando muitos torcedores, que talvez até não cheguem ao cúmulo de torcer contra, mas não se mobilizaram para torcer a favor do time.

Agora, apesar da calculadora ainda insistir que dá, não tem como ter esperança. E não é pela pontuação, já que os times da frente também não pontuaram. Mas pela apatia mostrada em campo pelos jogadores. Se não tinham admitido antes, agora já mostraram que jogaram a toalha.

E o que fazer daqui para frente? Ainda tem 6 doloridos jogos para disputar. Paraná, Ceará, ABC, Guarani, Barueri e Criciúma. Colocar os juniores? Dispensar já a maioria? Acho que não. Os caras foram contratados para jogar e tem que cumprir seu contrato. Então tem mandar viajar até Forteleza, Natal e Barueri, sim. Ah, a diretoria também precisa colocar o salário em dia, porque senão fica complicado exigir dedicação do atleta. Afinal, quem de nós suaria a camisa pela empresa se ela não fizesse sua parte mais óbvia, que é pagar o salário?

Não adianta começar a dispensar o elenco. O clima vai ficar ainda pior do que está. Se não será possível subir, pelo menos vamos evitar vexames nesta reta final. Nestes 6 jogos que faltam, pelo menos dentro de casa os jogadores tem que mostrar vergonha na cara e vencer as partidas.

Ficar mais um ano na série B não é o fim do mundo. O todo poderoso do outro lado da ponte também levou dois anos para subir. E pelo jeito já vai voltar. O Goiás e Vitória também não voltaram no ano seguinte a queda. O Criciúma e o São Caetano terminaram pertinho do Z4 no ano passado. Então, se a coisa tá ruim, não quer dizer que no ano que vem vai ficar pior. Mas tem que se preparar e planejar.

Apesar de ser contra a troca de treinadores, acho que já deu para a bola do Argel. Mas não precisa trocá-lo, agora, só para colocar qualquer outro. Deixa ele lá, pensando que vai ficar para o estadual. Enquanto isso, a diretoria já deveria procurar um técnico com experiência para colocar o Avaí nos trilhos. Não sei apontar nomes, mas se pudesse, traria o Chamusca de volta. Quem sabe até o Silas, apesar de algumas lambanças passadas. Só não me venham com gente do tipo Mauro Ovelha.

O gerente de futebol, acusado por muitos de incompetente, realmente não mostrou nada de novo. Será que vai fazer promessas para o ano que vem ou vai levar uma puxada de tapete, já tão comum nos corredores da Ressacada?

A faxina tem que ser grande, mas com critérios. Apesar de tudo, tem gente boa na Ressacada, e há vários jogadores que podem ser aproveitados para o próximo ano. Não precisa mandar todo mundo embora, mas é verdade que muitos não tem mais clima para ficar no sul da Ilha.

A vida segue e o mundo não vai acabar.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Uma grande verdade


Aliás, no caso dele, o título poderia ser mais abrangente: "Eu não entendo nada de futebol."

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Vitória ruim, derrota péssima, mas não acabou

A vitória em cima do CRB foi daquelas sofridas. Apesar de batido, o que interessava mesmo, a esta altura do campeonato, era os três pontos. Não dá para entender as vaias. É claro que todo mundo queria um jogo melhor, mas daí a vaiar é muita vontade de pensar ser Barcelona mesmo.

Por aquele jogo, não daria para ter esperança para o futuro. Mas como o time do Avaí é inexplicável, vence jogando bem do líder e perde bisonhamente de um time da rabeira, esta variação da qualidade do time poderia dar algum alento e que no jogo em Curitiba, contra um time mais forte, o Leão mostrasse o futebol que apresentou contra o time baiano.

Mas não foi isto que aconteceu. Não vi o jogo, nem lances da partida. Só acompanhei pela internet e um pouco pelo rádio. Se com 11 já seria difícil, perdendo um jogador por expulsão, aí mesmo que não daria mesmo.

Perder em Curitiba do Furacão original não é nada demais. Se não tivesse o time do Avaí perdido pontos bobos, como para o Guaratinguetá e CRB fora de casa, e Joinville e Atlético-PR em casa, na época do HM e agora para o ASA, já na gestão Fucks, ninguém estaria desesperado por causa desta derrota.

Só nestes jogos que citei, o Avaí perdeu 14 pontos, que se conquistados em pelo menos sua metade, o time teria 53 pontos, encostado do São Caetano, que tem 56 pontos.

Já não estava fácil, ficou difícil com a derrota para o ASA, agora ficou quase impossível. Quase, porque nas últimas oito rodadas do turno, o Avaí conquistou 16 pontos (vitórias contra Bragantino, Ceará, ABC, Guarani e Barureri e empate com Paraná, perdendo para Goiás e Criciúma). Repetir este desempenho não será suficiente para o acesso, pois 62 pontos não vai colocar o time entre os quatro primeiros. Dos 24 pontos que o Leão vai disputar, ele precisará conquistar de pelo menos 21 e ainda assim vai ter que usar a calculadora e o secador de adversário para ver se chega lá.

Tudo começa na sexta, vencendo o Goiás. Para aqueles "avaianos" que vão torcer contra, por favor, fiquem em casa. De preferência, nem assistam ao jogo.

A meta é complicada, mas enquanto há matemática, há esperança.

Ainda não é hora para jogar a toalha (está quase).

Use-a para secar os adversários.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Torcida, pijamas e viúvas

Inspirado na postagem do Aguiar (Um clube abandonado), também vou fazer algumas considerações sobre a torcida avaiana, da qual faço parte.

Apesar da paixão declarada e enaltecida em muitos blogs, a verdade é que a torcida avaiana vem tendo um desempenho semelhante ao time nos últimos anos. Se o time não vem jogando bem, a torcida também não tem feito um bom papel. Pouca presença e muita vaia. Nem vou discutir se o preço do ingresso é barato ou caro, se tem fila ou pista liberada, se chove muito ou o sol está forte, se a campanha é boa ou ruim e se a diretoria só faz bobagem ou acerta de vez em quando.

Posso até aceitar que não venham ao estádio, mas daí não pode se intitular como um torcedor apaixonado. Não é uma questão de ser mais ou menos avaiano ou de ser ou não um verdadeiro avaiano. Mas de ser um torcedor apaixonado, que vai nos bons ou maus momentos ou apenas um torcedor comum, que gosta do time, mas só vai na boa.

Entre estes últimos, vários são os chamados pijamas, muito comuns em dias de grandes jogos, principalmente na época da série A e que deverão estar de volta no ano que vem, mas somente nas decisões do estadual (se o Avaí chegar novamente) e em algum jogo da Copa Brasil contra algum time grande. Ah, se na última rodada, contra o Criciúma, o Avaí ainda tiver chance de subir, eles também deverão aparecer. E se subir, no ano que vem, contra cariocas, gaúchos e alguns paulistas, os pijamas voltarão ao estádio. Fora isto, contra Sport, Bahia, Náutico, Coritiba, etc. assistem de casa mesmo.

Mas este comportamento da torcida não é para mim uma surpresa, pois há muito tempo noto que nos jogos, a torcida é um reflexo do desempenho do time e não o contrário, como se vê em outros estádios e com outras torcidas. Para ser mais claro, a torcida apenas começa a apoiar o time depois que o time consegue alguma jogada de ataque com chance de gol. Ou seja, é o time que acorda a torcida e não o contrário. Isto acontece em quase todos os jogos.

A exceção a esta regra só acontece quando a fase está muito boa. Aí, antes mesmo do jogo começar, a torcida já está fazendo festa e após o juiz autorizar a bola rolar, o torcedor já começar a apoiar os jogadores. Neste caso sim, a torcida empurra o time para a vitória. Muitos pensam que esta é a marca registrada da torcida avaiana, mas não é. É claro que nestes momentos a festa é bonita e a torcida mostra toda sua paixão e transforma a Ressacada num caldeirão. Mas não é uma regra, pois não se mantém nas épocas de vacas magras, ou mesmo no início dos campeonatos, quando nem se pode falar mal ou bem do time.

Se a campanha é ruim, a primeira manifestação da torcida em geral, é para pegar no pé de algum atleta menos queridinho. Sim, porque os queridinhos, como Evando, podem errar passe, chutar na lua, que dificilmente serão vaiados. Não vem ao caso em discutir a história que cada um construiu no clube e que o isentam das vaias. A questão é a coerência em poupar e apoiar um e perseguir outro, quando os dois fazem erros ou acertos semelhantes.

Sem contar ainda as viúvas que vivem do passado, achando que seus queridos poderiam fazer melhor do que estão no presente. Existem as viúvas do Félix (que foi um bom presidente) e de vários jogadores, como Marquinhos e mais recentemente Cléber Santana. Já teve até viúva do Carlito Arini, que na época em que estava no Avaí era malhado diariamente pelos mesmos, mas depois virou um injustiçado, por conta da sua demissão e contratação do Marcelo José. A última viuvez é do Hémerson Maria, ótimo treinador que foi campeão estadual, mas que não conseguiu deslanchar na série B. O coitado do Argel só vai se safar das críticas se subir, pois mesmo que faça uma campanha muito melhor que o HM fez na série B (51,3 % de aproveitamento), não será poupado se não conseguir o acesso. E olha que ele não vai ter o CS10. Mas para as viúvas isto só contaria se fosse com o HM.

A torcida do Leão não chega a ser geladeira como a do Alliance Sport, muito menos ausente, como a do São Caetano, mas não empurra o time nem comparece nas horas ruins como faz a torcida do Corínthians, por exemplo. Está mais para a torcida alviverde do Palmeiras, que é grande, cobra muito, tem muito corneteiro (lá é a turma do amendoim), sempre está em número até razoável nos jogos, mas só enche o estádio nos grandes momentos.

Colocar toda a culpa disto na diretoria também está certo. Encher o estádio com boa campanha e diretoria nota 10, qualquer torcida faz. Nada mais natural do que ter o estádio cheio quando o time está na ponta de cima da tabela. Quero ver é estar no estádio para apoiar o time quando a fase é ruim.

Aí sim, é ter uma torcida apaixonada. O resto é amor de verão.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Como ter esperança? Por que não ter?


A derrota para o ASA liquidou a esperança de muitos torcedores que já não acreditam mais no acesso. Realmente, tirar 9 pontos em 10 rodadas é muito difícil. Ainda mais que o futebol da equipe, principalmente do ataque, não dá esperança de dias melhores.

O Avaí ainda tem 5 partidas em casa e 5 fora. Será que ainda é possível sonhar com uma vaga?

Considerando que Vitória, Criciúma e Goiás estão muito distantes do Leão e que devem confirmar o acesso, sobrou uma vaga para os demais.

Desconsiderando América-MG, América-RN e Ceará da disputa e forçando a barra para colocar o Leão ainda como um dos candidatos à última vaga, têm-se no São Caetano, Joinville e Atlético-PR os concorrentes diretos ao acesso.

E como é o caminho destes times?

São Caetano – joga em casa contra Ceará, Ipatinga, Boa, dos quais deve ganhar e ainda contra Atlético-PR e Goiás, onde pode perder pontos, empatando (ou até perdendo). Fora de casa joga, contra Barureri, que pode até vencer, Joinville e Guarani, que pode empatar e Vitória e Criciúma, onde deve perder. Com isso, o time do ABC Paulista deve somar mais 18 pontos, chegando aos 68 pontos.

Joinville – deve vencer os jogos contra CRB, América-MG e Guaratinguetá, que faz em casa e empatar com São Caetano e Vitória (também em casa). Viaja para enfrentar Barueri e Bragantino (que pode vencer), Criciúma e Ipatinga (pode empatar) e América-RN e Goias (que deve perder). Assim, o time do balé faria mais 19 pontos, chegando a 66 pontos.

Atlético-PR – Joga em casa contra América-MG, Guarani, Guaratinguetá, América-RN e Paraná, devendo obter preciosas vitórias. Ainda joga contra o Avaí, onde vamos torcer por um empate. Longe de Curitiba, o Furacão joga contra ABC, São Caetano e ASA, onde deve no máximo empatar e perder para Vitória e Criciúma. Conquistaria mais 19 pontos, chegando a 65 pontos.

E o Avaí?

Bem, o Leão teria que vencer todas as partidas em casa (CRB, Goiás, Paraná, Guarani e Criciúma) e ainda as partidas contra Bragantino, ABC e Barueri, longe da Ressacada. Teria ainda que arrancar um empate contra o Atlético-PR em Curitiba e o Ceará em Fortaleza. Se fizer este milagre, conquistaria mais 24 pontos, totalizando 69 pontos.

Difícil? Muito, ainda mais com este ataque ineficiente e o meio de campo sem criatividade.

Tem algum resultado absurdo? Não. É possível. Claro.

Mas para isso, o time tem que continuar acreditando e pelo menos até a próxima partida, a torcida continuar apoiando. Se vier a vitória, continuar o apoio até a próxima. E assim até o acesso ou quando a matemática não permitir mais.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Arapiraca, até o ano que vem

A calculadora e o simulador permitem que a torcida ainda possa sonhar com o acesso, mas os 9 pontos que novamente o Leão está do São Caetano, atualmente na quarta colocação, tira um pouco da esperança.

Tirando os primeiros minutos, em que levou o gol numa pane coletiva da defesa, no resto do primeiro tempo o Avaí esteve bem, fazendo uma grande pressão no time alagoano, mas que infelizmente não resultaram em nada. O time tocou bem a bola, envolveu o adversário, que marcava em cima, mas criou poucas chances de gol. Dominou a bola e o terreno, mas não ofereceu muito perigo ao goleiro adversário.

Já no segundo tempo, em que pensei que o melhor preparo físico do Leão iria fazer a diferença, o jogo foi outro, e as chances foram ainda menores. Exceção feita a um dos raros cruzamentos bem feitos pelo Arlan que o Diogo Acosta, sozinho na área, cabeceou por cima da trave.

Agora a coisa complicou de vez. Ainda há muitos pontos para disputar e é sim possível tirar estes 9 pontos de diferença. Mas para isso o Leão tem que fazer o dever de fora de casa, além de ter 100 % de aproveitamento em casa.

Não é hora de crucificar o Argel, pois o time não foi acomodado. Buscou o gol até o último minuto, mas esbarrou na sua própria incompetência.

Está difícil, mas não impossível.

Só que pelo jeito, Arapiraca vai continuar na rota do time avaiano para o ano que vem.

sábado, 29 de setembro de 2012

A vitória dos desacreditados

Tem gente que vai ter que mudar a pauta que estava preparada. Muitos imaginavam que o Leão, sem CS10 não ia fazer frente ao líder e a derrota seria certa. Culpar a diretoria, o Argel (porque antes o HM era incriticável) e a cacalhada que ficou era o texto que já estava no forno por muitos "conselheiros", se é que me entendem.

Mas a turma de renegados surpreendeu. Jogou com muita disposição e apesar da qualidade do time baiano, foi o Leão que criou mais chances de gol. E numa delas, Ricardo Jesus desencantou, depois de uma bela e raçuda jogada de Diogo Acosta. O mesmo Ricardo Jesus poderia ter feito o segundo, já no final do primeiro tempo, mas apesar de ter chutado bem colocado, não forte o suficiente, dando tempo para o zagueiro cortar a bola.

No segundo tempo, o líder da série B começou até melhor, mas logo o Leão se impôs e numa grande jogada do perseguido Julinho, que driblou, chutou e ele mesmo pegou o rebote, fazendo o segundo.

O Avaí ainda teve chance de fazer o terceiro, num contra-ataque veloz que parou com um pênalti de em cima de Camilo. Pirão cobrou a la Martini e jogou a bola lá no campo de treinamento.

Parece que os jogadores gostam de fortes emoções. E o time visitante ainda teve a oportunidade de diminuir, num pênalti que Cássio fez. Mas Moretto não foi atrás das dicas de Nenê Bonilha e pulou no canto direito, evitando o gol adversário.

Jogo encerrado, o Leão faturou mais três pontos e continua vivo em busca do acesso. Agora é buscar uma vitória contra o ASA, na terça-feira.

E agora a análise dos jogadores:

- Moretto - muito seguro, fez uma grande defesa no primeiro tempo e defendeu o pênalti. Não preciso dizer mais nada. Diego vai ter que se esforçar para voltar.

- Gêmeos - jogaram bem, para a surpresa de todos. Apesar do pênalti cometido, mostraram boa colocação e bom tempo de bola.

- Laterais - Arlan é uma correria só, mas precisa aprender a cruzar. Hoje foi muito bem. Julinho fez um bom jogo e uma grande jogada, no gol de sua autoria.

- Volantes - Mika esteve discreto, mas sempre bem posicionado. Bruno é um guerreiro, mas que poderia ter evitado o cartão amarelo. Pirão foi o pior dos três, apesar de não ter errado tantos passes hoje. Perdeu o pênalti, mas buscou o jogo a todo momento. Rodrigo Thiessen não comprometeu.

- Meias - Camilo fez sua melhor partida, com muita movimentação e ótimos passes. Deixou Ricardo Jesus na cara do gol e sofreu o pênalti. Pode não ter o talento do CS10, mas se movimenta muito mais que ele. Nenê Bonilha não comprometeu, mas pouco criou.

Ataque - Ricardo Impedimento de Jesus desencantou, perdeu um gol na cara do goleiro e ficou 19.734 vezes em impedimento. Talvez o Argel possa explicar a regra do impedimento para ele. Diogo Acosta fez uma grande partida, participando do lance do gol e do pênalti. Evando entrou para o delírio das viúvas, mas a única coisa que fez foi o "toma lá da cá".

Argel - mostrou que conseguiu ajustar a equipe e dar um novo ânimo aos atletas, que correram e vibraram muito. Vamos ver até onde a fórmula vai funcionar.

PS: Bela homenagem ao Corpo de Bombeiros e belíssima a apresentação da banda musical.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O jeito é torcer... a favor do Avaí

Pode-se dizer que foi uma semana inesquecível para torcida do Avaí. A diretoria conseguiu em menos de 4 dias, desagradar e desmotivar, provavelmente, quase todos os avaianos. Vendeu o Cléber Santana, considerado o craque do time, aceitou refugos rubronegros, demitiu o Hémerson Maria, que grande parte da torcida gostava, contratou o Argel, que já chega rejeitado e fritado pelo seu passado recente no outro lado da ponte e para finalizar com chave de ouro esta tão grandiosa empreitada, "reforçou" o time com o Fred, que era motivo de gozação pela torcida avaiana há pouco tempo atrás. É muito fato novo em tão pouco tempo.

Mas, porém, contudo, todavia, não obstante, o Avaí continua e o campeonato ainda não acabou. Apesar das razões que muitos podem dar para não torcer (e que eu respeito), não vejo outra alternativa senão torcer pelo sucesso do novo treinador e dos atletas que ficaram e dos que chegaram. Tudo por um único e suficiente motivo: eles estarão vestindo a camisa do Avaí. E isto já basta para ter minha torcida.

Independente do momento do time e do adversário de hoje, que está brigando para fugir do Z4, a vitória é uma obrigação. Vamos ver como os jogadores escalados pelo novo treinador vão se comportar em campo.

Se empatarem ou perderem, o que vão dizer? As teorias da insatisfação do elenco com tudo que aconteceu serão as primeiras a serem formuladas. Já nem vão falar mais da incompetência do time. É provável que o alvo agora seja o técnico e como em todos os tropeços, a diretoria.

E se vencerem? Aí depende. Se for como em quase todas as vitórias na época do HM, muito suada, não terão muito que falar, afinal, com Cléber Santana e HM, era assim que acontecia. Vai sobrar novamente para a diretoria que não reforçou o time.

E se for uma goleada? Vão falar que o time de Guaratinguetá é fraco e não serve de parâmetros, como falaram do Marcílio Dias, na estréia do HM? Imagino que vai ter gente lançando teorias de insatisfação do elenco com o HM e com a estrela do CS10. Também penso que vai ter torcedor xingando os atletas, chamando os caras de traíras, porque não apresentaram este futebol com o HM no comando.

Digo isto, porque tem gente que diz que torce para o Avaí. E torce mesmo. Mas antes disso, torce para suas convicções. E  a convicção de muita gente é que com o que temos, vamos lutar para não cair. Não há nada de errado em ter esta opinião. Eu mesmo, acho difícil o Avaí subir, agora sem o CS10. Só que eu vou torcer para estar errado e ver o Leão chegar entre os quatro primeiros. O triste é ver gente torcendo contra, só para poder dizer no final, que já tinha previsto o pior, muito tempo antes.

Por isso, ao invés de fazer contas, vamos torcer jogo a jogo. Uma vitória hoje, mantém o Avaí na disputa pelo acesso. Enquanto a matemática permitir, temos que acreditar no acesso.

Vai pra cima deles, Leão.