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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Continuamos vivos

Num jogo que não podia haver erros, o Avaí foi melhor que o time de Curitiba e venceu, sem sustos.
Começamos melhor e logo no início, Lincoln chutou no canto para fazer o primeiro gol.

O time do Antônio Lopes, salvo engano, deve ter levado apenas perigo ao gol de Felipe no máximo duas vezes durante o primeiro tempo. Apesar da torcida pegar no pé do Dirceu, que de fato deu calafrios ao escorregar logo no início do jogo e se atrapalhar num cruzamento perigoso, a defesa esteve bem. Podem até dizer que é porque o ataque do time rubro-negro de Curitiba consegue ser pior do que o nosso, mas e daí?

No meio do primeiro tempo, quando o adversário já tinha equilibrado o jogo, Lincoln cobrou uma falta da intermediária na cabeça do Gian, que acertou o canto direito alto da meta adversário. A bola ainda correu a linha, e entrou no canto oposto.

Até o final do primeiro tempo, o que vimos foi um Avaí sem muita organização, desperdiçando muitos contra-ataques e um time adversário sem nenhuma qualidade para dar medo na gente. Cléverson abusava de perder bolas e a torcida já estava perdendo a paciência.

Daí, no último lance do primeiro tempo, o ex-craque de Chapecó recebeu a bola na direita, deu corte bonito no lateral, avançou para dentro da área, e deu até a impressão que diminui um pouco a velocidade, como que a esperar a chegada do defensor que havia acabado de driblar. Quando entrou na área, sofreu um pisão e o juiz marcou penalti. A torcida pediu Lincoln, que abraçou Rafael Coelho para dar uma força para o rapaz da Ponta das Canas, que bateu e fez o gol. Fatura liquidada.

No segundo tempo, o jogo acabou logo no início, quando Manoel cortou com a mão uma bola que ia chegar redondinha para Lincoln. O juiz não teve dúvida e mandou o zagueirão embora mais cedo. A partir daí, o que se viu foi dois times desinteressados. O time do Antônio Lopes não tinha forças para atacar e só ficava marcando para não levar mais. O time do Betinho (fica!) tocava a bola de um lado para o outro, sem vontade de marcar.

Vou dar um desconto para os atletas do Avaí, que de fato, não precisavam ficar gastando energia a toa, já que a vitória estava garantida e o time adversário não mostrava nenhuma força para mudar o placar. Mas deu pena, por exemplo, de ver o Robert, doido para fazer um gol, pedindo a bola a todo momento e não receber nenhuma vez. Diogo Orlando entrou bem. Caíque não tem jeito não.

Já que o jogo estava garantido, eu teria sacado o Lincoln e colocado o Leandrinho, só para ver o que dava. Mas acho que o Rafael Coelho e o Cléverson estavam cansados e pediram para sair, o que não é nenhuma novidade para o rapaz de Chapecó. Aliás, ele fez uma boa partida, diferente do RC, que marcou presença em apenas três lances, que eu me lembre: o gol que marcou de penalti, a bola que raspou de cabeça e ia em direção ao Lincoln antes de ser cortado pelo Manoel, que acabou expulsão e uma bola que cabeçou dentro da área e quase marcou o quarto. Foi só. Muito pouco. Volta Willian.

Ressalto a atuação de Bruno e Júnior Urso, que deram muito mais qualidade na proteção da zaga. Daniel também esteve bem, assim como Fernandinho, só que um pouco menos. Lincoln é o craque de sempre, mas às vezes poderia ser mais objetivo. Mas tem crédito.

Jogo ganho, três pontos na conta. Agora é pensar no próximo Atlético.

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