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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Nossa Imprensa Esportiva (argh)

Cobertura da filial platinada gaúcha

Quando cheguei para almoçar em um restaurante que tem uma TV que está sempre ligada no canal gaúcho, fiquei curioso como seria a cobertura sobre o Avaí, que junto com o Brusque, são os únicos clubes catarinenses a jogar hoje. Pensei comigo: nos outros dias eles se fartaram em falar da máquina de lavar com a justificativa de que só eles jogaram no final de semana, mas hoje com certeza, vão falar um pouco sobre o Avaí. Que decepção, que amadorismo. Nenhuma imagem. Até do Brusque fizeram uma reportagem.

Será a poderosa está sem dinheiro para mandar um cinegrafista para lá? Será que não poderiam pelo menos apresentar um áudio com o repórter deles que foi pra lá? Ou será que não estão interessados? A torcedora e dublê de apresentadora leu apenas uma pequena nota falando apenas que o Silas disse pretende eliminar o jogo da volta (será?). Que desleixo com um clube que está representando o estado numa competição nacional. Acho que no próximo jogo na Ressacada, temos que tratá-los com a mesma atenção e carinho que eles têm demonstrado com o Avaí, se é que vocês me entendem!

Programas de debate

Pra completar meu sofrimento, resolvi escutar um pouco dos dois programas de conversa fiada que passa logo após o almoço. Como é triste ver que os caras não se dão nem ao trabalho de pesquisar um pouco sobre o que vão falar. Uns diziam que era a segunda participação do Vilhena na Copa do Brasil (é a quarta), outros que se o gramado fosse ruim poderia atrapalhar (o repórter que está lá não informou sobre isto?).

Não sabiam nada sobre o tamanho da cidade, o clima, o clube, nada. Bastava 1 hora (nem isso) na internet para descobrir tudo isso e muito mais. Não foi surpresa, pois já percebi que eles nem conhecem o regulamento do campeonato e muitas vezes nem sabem o nome de alguns jogadores ou onde eles jogavam antes.

É por isso que a gente pode afirmar que a imprensa daqui ficou para trás e não acompanhou a evolução dos clubes da capital. Usam os mesmos métodos e o mesmo discurso de 20 anos atrás. São amadores, e muitos deles no sentido exato da palavra, pois apenas fazem bico em programas e não possuem dedicação exclusiva para a profissão. Aliás, daqueles que trabalham em tempo integral na imprensa, dá para contar nos dedos aqueles que respiram apenas esportes (nem estou exigindo somente futebol). Para completar o ganha-pão precisam fazer de tudo, seja programa de rádio que fala de tudo um pouco ou preenchendo buraco nas programações de TV fechada.

Eta gente ruim de microfone.

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