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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quem não jogou sempre é a melhor opção

Estou lendo na blogosfera avaiana uma grande relação de opções que o Silas tinha e não usou. Por que não usou Emerson Nunes? E o Batista? Pra que ter Fabiano no elenco se não usa? Até o Clayton ressuscitaram.


Não duvido que um destes, ou outros que não citei, poderiam ter entrado e num passe de mágica, começassem a jogar o que não jogaram neste ano. Mas é improvável.


Quando a gente gosta de um jogador, só vem lembranças do que ele fez de bom. Batista já jogou bem? Já, mas faz tempo. Este ano não se apresentou. Émerson Nunes, que eu até gosto bastante, não fez boas partidas nas últimas vezes que entrou. Fabiano poderia ser uma opção para ontem se o Avaí estivesse vencendo ou empatando sem gols, porque com sua experiência poderia ajudar a "amorcergar" o jogo. Mas não era este o caso. E o Clatyon? Pode até ser um bom rapaz, mas achar que só porque é zagueiro vai jogar melhor que outros que estão improvisados é um sofisma. Se fosse assim, era só usar os juniores para compor o elenco: afinal, um zagueiro novinho deve ser melhor que um volante mais experiente improvisado. Ah, mas ele entrou uma vez e fez o gol da vitória. E daí? O jogo ontem era contra o Vasco da Gama pelas semifinais da Copa do Brasil.



Se o Silas colocasse qualquer um dos que não foi usado, a gente ia estar perguntando porque não usou os que foram usados. O Marquinhos Gabriel, por exemplo. Se ele tivesse ficado na reserva, não tenho a menor dúvida que ia ter gente perguntando: para que ter ele no elenco, se é para ficar na reserva? Isto já aconteceu este ano.



Ou seja, não tem jeito. Para muitos comentaristas de resultados, a melhor opção sempre será aquela que não foi usada pelo técnico.



Estes comentaristas nunca perdem uma partida.

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