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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Gallo, Buck e Marcinho Guerreiro

Não escutei nenhuma entrevista, então vou comentar sobre o que li nos blogs avaianos e nos sites de notícias.

Gallo - não era a favor de sua contratação, pelos seus resultados e pela fama, mas vou analisar seu desempenho por este momento e não pelo seu passado.

Não gosto quando treinador traz para a entrevistas problemas que podem ser resolvidos dentro de casa. Entretanto, não falou nenhuma mentira. O condicionamento físico do Avaí está muito ruim. É claro que no sábado isto não foi tão determinante, já que o time estava perdido em campo no primeiro tempo, quando imagino, os jogadores estavam com algum fôlego.

Neste ponto, o erro é do treinador. No segundo tempo, daí sim, o time não teve força para vencer um adversário com um jogador a menos. Aí pesou a bagunça tática com o péssimo condicionamento físico. Gallo só disputou duas partidas e está cedo para crucificá-lo. Só mandaria embora se fosse para contratar o Adilson Batista. Fora ele, prefiro ficar com o Gallo.

Émerson Buck - profissional respeitado e cujo valor é reconhecido pelo que fez em 2009. Entretanto, assim como o Silas, saiu do Avaí para buscar um salário melhor. Não acho que fez nada de errado, mas o torcedor que fez cara feia para o Silas por ter deixado o Avaí, não poderia fazer diferente para o Buck.

Voltou e até agora não deu jeito no time. Ele não pode reclamar do Gallo já que esteve com o Silas durante quatro meses e não conseguiu colocar os jogadores em boas condições físicas. Ele está devendo e deveria ter ficado calado ao receber as críticas.

Marcinho Guerreiro - nunca gostei do futebol dele e ultimamente não está jogando nada. Está vivendo do futebol que já apresentou no time e por isso é respeitado pela torcida. Se falou o que eu li, falou demais. Ele se considera um líder e por isso não deveria ter falado o que falou.

Até parece que quando ele era titular o time estava ganhando tudo. Quando a coisa está ruim, aí que a gente tem que ficar calado para não piorar a situação. Quando um jogador reclama de não ser escalado, ele está desrespeitando o jogador que foi escolhido. Quando ele jogava como titular, se um reserva reclamasse de ficar no banco, ele gostaria de ouvir isto? Claro que não.

Então meu filho, fica quieto, treina, e espera tua oportunidade de volta. Você estava naquele jogo que o Avaí levou de 5x0 e ainda fez um gol contra. Esta é a hora de ficar calado e trabalhar para melhorar.

A diretoria tem que juntar estes sujeitos para ter uma conversa séria. Se não for possível uma reconciliação, a diretoria tem que decidir rapidamente que rumo tomar.

Se apostar no Gallo, vai sinalizar para os outros jogadores que não adianta ficar fazendo beicinho, que quem manda é o cara. Pode não dar certo, mas tem torcedor dizendo que tem que mandar um monte embora mesmo. Então já manda estes craques que até agora só fizeram um ponto no campeonato. Os jogadores tem que estar cientes que estão sem moral nenhuma para reclamar do técnico.

Se apostar no Marcinho Guerreiro, aí é claro, tem que mandar o Gallo embora. Mas daí, quem é que vem? Vai consultar o doutor Guerreiro para ter a aprovação dele? Se a diretoria tomar esta atitude, vai ficar refém dos jogadores para o resto do campeonato, porque o próximo técnico vai ter que fazer muitas concessões para esta turma de folgado.

E o Émerson Buck? O Avaí tem com ele, três preparadores físicos. Eu sempre gostei desta ideia de ter um preparador fixo e acho que tem gente demais lá dentro. Muita gente graduada e os egos devem estar se chocando. Escolhia um dos três e mandava os outros dois embora. Nesta briga entre Gallo e Émerson Buck, não vejo sentido dar moral para o preparador físico que está aqui desde fevereiro e ainda não colocou os jogadores no eixo.

Espero que eles se entendam, mas de todos, o que menos vai fazer falta para mim é o Marcinho Guerreiro.

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