O Peñarol havia vencido a primeira partida no Uruguai por 1x0 e precisava de um empate para se classificar. O time uruguaio teve algumas chances no começo, mas depois o Velez foi com tudo para cima deles. Depois de muitas chances perdidas pelo time argentino, aconteceu uma falha da zaga e o time uruguaio não perdoou e marcou seu gol. Com isto, os argentinos precisavam marcar 3 gols para se classificar. A classificação estava indo para o Uruguai.
Não houve desespero e a torcida apoiava. Depois de um gol mal anulado, por causa um impedimento incorretamente marcado, o Velez conseguiu empatar no último lance do primeiro tempo.
Começou o segundo tempo e o Velez empurrou o time uruguaio para trás. Se fosse na Ressacada, ia ter torcedor gritando para o técnico "desenterrar" o time da defesa. Muita posse de bola e domínio territorial do time argentino, mas poucas chances. Num contra-ataque, o Peñarol perdeu um gol feito, que poderia liquidar a partida. Não fez, e no lance seguinte, o Velez marcou, num gol do centroavante Santiago Silva. Neste momento, tudo indicava que o Peñarol não iria resistir e a classificação ia ficar na Argentina.
Mas, eis que um zagueiro do Velez comete falta e leva um segundo cartão amarelo, sendo expulso e deixando o time argentino só com dez. Novamente, tudo parecia pender para o lado uruguaio.
A torcida argentina continuou cantado seu Ilariê castellano e nem parecia que o time de Buenos Aires estava com um jogador a menos. Com muita raça e numa jogada de habilidade do atacante Martínez, este sofreu pênalti. Era a chance do Velez fazer o terceiro e encaminhar a classificação.
Bola com El Tanque, o centroavante Santiago Silva que havia feito o segundo gol. Tudo para se consagrar e o cara escorrega na hora da cobrança e me manda a bola por cima do travessão.
A sorte mudou novamente de lado e foi para o Uruguai. E não voltou mais. O Velez até tentou, mas o ânimo foi diminuindo e a torcida parou de cantar. Foi só esperar o tempo acabar para comemorar a classificação para a final da Libertadores.
Este time do Peñarol que começou desacreditado no torneio, pode surpreender. O time tem muita história, pois já foi cinco vezes campeão da Libertadores (60, 61, 66, 82 e 87) e três vezes campeão mundial interclubes (61, 66 e 82).
O time do Santos é favorito, mas não vai ser fácil.
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