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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sobre a reunião do Conselho Deliberativo

Sei que estamos às vésperas de uma decisão, mas não posso deixar de falar sobre a reunião do Conselho Deliberativo que se reuniu para aprovar o balanço financeiro de 2010. Como muitas vezes defendo ações da diretoria, também tenho o direito de fazer críticas quando acho que devem ser feitas. Lendo o texto do site do clube e vendo as fotos, tenho umas perguntas sobre a reunião:


Presença dos Conselheiros

- A votação foi de 54x1, ou seja, 55 votantes (se bem que na foto mais ampla só aparecem 44 pessoas). A nominata do CD tem uma relação de 233 nomes. Onde estão os outros 178 conselheiros? Todos justificaram a ausência? O estatuto (artigo 52) diz que perderá o mandato o conselheiro que faltar a quatro reuniões consecutivas ou a seis alternadas, sem motivo justificável. Haja justificativa para esse povo todo. Na próxima eleição do CD bem que poderiam convidar pessoas que realmente tem interesse pelo clube.


Estacionamento

- Se o CD tem 233 integrantes, para que reservar todo o estacionamento ao lado do estádio para os conselheiros? Já escrevi isto aqui no blog: por que não reservam apenas a parte necessária para acomodar os veículos destes nobres representantes dos associados e liberam o resto do espaço para os sócios? Mas somente para os sócios.


Local da reunião

- Que lugar horroroso este para fazer uma reunião tão importante. Pelas fotos parece ser o restaurante da Ressacada. Cadeiras de plástico e de palha, cadeiras amontoadas, toalhas quadriculadas. Coisa horrível. Sem querer ofender, parece clube de várzea. Um time da série A não tem um auditório que comporte uma reunião para o conselho deliberativo?



Membros do Conselho

- O presidente João Nilson Zunino, o vice, Nilton Machado, além de vários membros da Diretoria Executiva, como Ênio Gomes, Dona Nesi, Tullo Cavallazzi Filho, Amaro Lúcio da Silva, Francisco José Battistotti, Maria de Lourdes da Silva, Luciano Corrêa, estão na nominata dos conselheiros. Vou considerar que apesar de estarem na lista dos conselheiros, não participam do CD, nem tem direito a voto, já que, segundo o artigo 49, nenhum membro do Conselho Deliberativo poderá exercer, cumulativamente, função ou cargo na Diretoria ou Conselho Fiscal. Nada contra eles, mas considerando que uma das funções do CD é fiscalizar as ações da diretoria, não tem como você participar dos dois grupos.


- Ângela Amim é conselheira? Nunca a vi na Ressacada. Bem provavelmente teve ter mais uns 50 desta lista que nem se lembram qual foi a ultima vez que foram no estádio.


- Fábio Comelli e Silvia Hoepcke da Silva, da Guarujá, são conselheiros? É claro que a rádio não deve ser avaiana já que a cidade tem dois times e os profissionais devem ter liberdade para dar sua opinião, mas é que às vezes ela parece alvinegra.


- Eu sei que o CD é formado através de eleição de uma chapa, onde todos os integrantes da chapa vencedora são empossados como conselheiros e não por eleições individuais (como uma assembléia legislativa). Mas será que tem algum conselheiro que é sócio de outros setores que não o tradicional setor A (do qual eu faço parte)? Como seria bom se alguns torcedores da arquibancada, que pegam chuva e não tem o mesmo poder aquisitivo da elite do setor A pudessem participar oficialmente das decisões do clube.


Taxa para Conselheiro

- Não tenho certeza, mas parece que para ser consellheiro tem que pagar uma mensalidade de R$ 200,00. Para que isso? Mensalidade tem que ser para dar acesso aos jogos e não para ser conselheiro. Talvez por isso que torcedor da arquibancada não participa. Eu mesmo, se fosse convidado para participar do CD, não teria condições de pagar esta taxa.


Novos Conselheiros

Por último, parabéns para a Kátia de Paula, que voltou a ser integrante do CD. Como blogueira, ela pode levar a opinião da parte da torcida que hoje não é representada dentro do CD.

Renan, não faça isso...

Temos visto o goleiro Renan um pouco inseguro nos cruzamentos que os adversários fazem para a área avaiana. É um tal de eu vou e não vou, vai que é tua meu zagueiro, que a gente fica com o coração na mão, cada vez uma bola vai para a nossa área.

Assistindo o jogo de hoje do Fluminense, na hora do gol do Libertad, me lembrei do garoto de São João Batista (ou é Nova Trento?).

Meu caro goleiro, olhe o vídeo abaixo e aprenda o que não se deve fazer. Foi o gol do Libertad, em cima do Fluminense, na partida desta quinta. O Ricardo Berna ficou perdido no meio do caminho.
Ah, os zagueiros do Avaí também podem aprender com este lance.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Copa do Brasil: Primeiro lá, depois aqui

A CBF sorteou os mandos de campo dos jogos das quartas de final da Copa do Brasil. Na próxima quarta, dia 04, o Avaí jogará a primeira partida contra o São Paulo na capital paulista. Na semana seguinte, na quinta, dia 12, acontece o jogo decisivo na Ressacada.


O Leão terá que jogar como fez no Engenhão, com cuidados defensivos e aproveitando as chances que aparecerem para fazer gol na casa do adversário. Não pode bobear, porque o São Paulo é bem melhor que o Botafogo.


Será com certeza, o maior desafio no torneio. Se passar pelo time paulista, uma tarefa dificílima, o Avaí se credencia para o título, pois os demais concorrentes (Vasco, Atlético PR, Coritiba, Palmeiras, Ceará e Flamengo), não assustam.


Lembro que nos dois anos de série A, foram 4 jogos, com uma vitória e uma derrota (2x1 e 0x2 no Morumbi) e dois empates na Ressacada (0x0). Ou seja, foram jogos apertados. Por isso, dá para acreditar.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Quem vai jogar em Chapecó?

Renan, Cássio, Gian, Marquinhos Santos, Willian e Rafael Coelho. Estes com certeza vão jogar e na posição que já vêm atuando. Bruno e Diogo Orlando também devem jogar, mas podem mudar de posição. Vai ser difícil o Estrada voltar para o banco de reservas, mas do Silas se pode esperar tudo. Como no clássico havia uma avenida no lado que o colombiano jogava e como os laterais do oeste sobem muito, talvez ocorra uma mudança por ali.


E quem entra no lugar de Marcinho Guerreiro e Julinho? Para o lugar de Julinho, não tem muito que pensar: Romano, pois parece que Pará está no DM. Entretanto, novamente, como o Silas gosta de uma invenção, é capaz de improvisar alguém por ali. Já no lugar do Marcinho Guerreiro, pode haver uma simples substituição por Acleisson, ou uma mexida maior, colocando o Diogo Orlando, mas daí vai ter que arranjar alguém para a ala direita, onde o contestado seresteiro fez uma boa apresentação no último jogo.


Assisti aos primeiros 20 minutos da semifinal do interior. O time do oeste insistiu bastante pela direita, de onde, saiu o cruzamento para o primeiro gol. Já o segundo gol saiu de um cruzamento do lado esquerdo, mas daí o time do balé já estava morto em campo.


Não me arrisco a dar um palpite, mas espero que o Silas arranje um jeito de segurar a pressão inicial dos índios e depois encaixar um bom ataque. Não dá para contar que a bola parada vai resolver as coisas novamente. Vai ser um jogo duríssimo.


Mas eu acredito.


Vamos pra cima deles Leão.

Olha o craque da galera voltando

A maré está boa, mas a diretoria não pode brincar com a gente.

O craque da galera, que até hoje não sabe se joga na lateral ou no meio de campo, está voltando para os gramados da Ressacada. Parece que vem fazer uns testes. Tinha que ter prova de geometria e física, porque ele não sabe cruzar e corre mais do que a bola. Meu temor é que ele era queridinho do Silas e não duvido que fique para a série A.

Até acho que o guri não joga mal e que tem gente pior que ele no elenco, mas se for para gastar dinheiro com quem não vai acrescentar nada, é melhor economizar. Acho que deveria ficar mais tempo fora daqui e quem sabe voltar mais maduro. Se ficar, é claro que vou torcer por ele.

Boa sorte ao garoto e uma dica: se ficar no elenco, olhe para o Avaí não como o time que você jogou no juvenil, mas sim como um time que está na série A e que isto será uma oportunidade que não pode ser perdida. Dedicação, disposição e raça, porque se não, vai ser emprestado novamente e vai jogar na série B, C ou D.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Repercussão da vitória avaiana na mídia daqui

Ary Barroso, além de compositor, foi um narrador esportivo conhecido pelo seu fanatismo e parcialidade pelo Flamengo. Diz a lenda, que num jogo no Maracanã em que o Flamengo perdia para o Bangu por 6x0, faltando pouco minutos para seu fim, apareceu um torcedor querendo comprar um ingresso para o jogo. O cara da bilheteria não entendeu porque o torcedor queria entrar no estádio naquele altura do jogo e explicou que os ingressos não estavam mais sendo vendidos porque o jogo estava acabando. Aí o torcedor respondeu: Quem disse que eu vim para ver o jogo? Quero ver é a cara do Ary Barroso.

Esta pequena introdução é para explicar que desde ontem a noite, venho acompanhando a repercussão que a mídia, principalmente a gaúcha, deu a vitória do Avaí, coisa que normalmente eu não faço, pois prezo pelo bom uso do meu tempo livre.

Naquele programa dos três patetas de domingo à noite, era visível o desconforto dos rapazes e a alegria falsa do anão. Tentaram mostrar um ataque dominante (mas infrutífero) do time das letras. Queriam explicar o inexplicável.

Na capa do DC desta segunda, o destaque era para uma notícia política. Até parecia que o jogo de domingo tinha sido entre dois times desconhecidos e sem importância para a cidade. O título, numa fonte de tamanho tímido, só dizia: "A volta do sonho do tri". Há 20 dias atrás a manchete era "Na casa do rival é mais divertido", com o placar em negrito. Que diferença.

O programa de esporte do meio-dia (e aí a história do Ary Barroso se encaixa bem), com uma menina alvinegra sem graça, tratou do assunto com uma superficialidade e rapidez que mostrava o quanto eles estavam incomodados em falar do assunto. Se o resultado fosse outro, era o programa inteiro dedicado ao jogo, com entrevistas com jogadores, torcedores, presidente, etc.

No programa de bate boca que eles fazem após o almoço, falaram mais do derrotado do que do vencedor. Neste caso, eles são tão ruins que acho que até o torcedor rosado não gosta deles.

E finalmente, no programa do Tico e do Teco, depois de uma rápida apresentação dos melhores lances, muita discussão e replay em câmera lenta e congelamento de imagem para tentar provar que houve pênalty do Marquinhos. Depois disso, muita falação sobre a brocolândia.

Também escutei um pouco na outra rádio, cujos comentaristas também são muito ruins, a começar pelo dublê de apresentador e comentarista, cujas cores preto e branco não consegue disfarçar. Perderam o discurso que estava pronto. Devem ter ficado matutando o que iam falar hoje.

domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa Azul e Branco

E o Leão mostrou que é time grande. Deixaram chegar, agora aguenta.

Que pena que no último lance não guardaram o terceiro ovinho. Aliás, ia ser um golaço.

Agora é descansar, porque contra os verdes do oeste não vai ser fácil.

Mais do que nunca, acredito no tricampeonato.

O que esperar para hoje?

Se analisarmos os últimos jogos do Avaí, não dá para ter muita esperança que o Leão consiga uma vitória dentro do Remendão.

Entretanto, clássico é clássico. No returno eles conseguiram uma vitória num jogo que para mim o Avaí jogou melhor e teve mais chances de gol. Eles chutaram uma única bola no segundo tempo e fizeram o gol da vitória.

Logo, apesar de ser decisão, de eles jogarem pelo empate, do careca no apito, do jogo ser no continente, ainda tenho esperança.

Time por time, sou mais o Avaí.

Vamos para cima deles Leão.


quinta-feira, 21 de abril de 2011

O que falar dos jogadores?

Analisando o desempenho dos jogadores no time de ontem.

Renan - praticamente não trabalhou, mas anda inseguro com as bolas que sobram para ele. Tem conversar mais com os zagueiros.

Julinho - bem no ataque, mal na defesa. O gol saiu do lado dele.

Gian e Rafael - estiveram bem, mas bobearam no gol do Botafogo.

Bruno - excelente partida. Se continuar assim, com a cabeça no lugar e sem dar carrinho, não sai mais do time.

Felipe - bem na defesa e péssimo no ataque. Era para ser o contrário, já que ele é atacante. Silas já falou que precisa de contratações para parar de improvisar. O rapaz vai dançar.

Marcinho Guerreiro - tem ficar só desarmando mesmo, porque o chute é pior que o meu.

Diogo Orlando - pode fazer o que quiser que a torcida não vai gostar. Ontem até recebeu alguns aplausos num cruzamento que fez pela direita. Achei que fez uma boa partida. O pessoal reclama que ele não sabe armar. Ué, mas o Marcinho Guerreiro também não! É o galego que tem que fazer isso. Se eu fosse ele, pedia para ser negociado e mandava uma banana pra torcida chata.

Marquinhos Santos - ainda está abaixo do que sabe. Está dando muito toque pro lado e passando a responsabilidade para os laterais e para os volantes armarem o time. É ele que tem que fazer isso. Se os atacantes não se mexem para ele passar, o mesmo acontece quando a bola está nos pés dos outros jogadores. Não tem desculpa. Tem que arriscar mais. E trabalhar mais.

Rafael Coelho - ponto negativo: não pode perder os gols que vem perdendo. ponto positivo: se perdeu é porque estava lá. Só um aviso para ele: o Vandinho também perdia muito gol e a lua de mel com a torcida acabou. Tem que começar a botar a bola pra dentro.

Willian - não jogou bem ontem, mas teve coragem de bater o pênalti que o galego refugou.

Marquinhos Gabriel - tem que ficar no time. É bom jogador e não se esconde.

Estrada - como já li em algum blog (desculpe, mas não me lembro qual), o Estrada é o novo iluminado. Eu colocava ele pra jogar só pra ver o que ia dar.

Evando - estava com a luz apagada.

Silas - teimosia ou convicção? Disse que o time deveria ter atacado mais, mesmo quando estava 0x0. Até entendo ele, que estava jogando com o regulamento. Se tivesse arriscado com mais um meia e menos volantes ou zagueiros e perdesse o jogo, todo mundo ia dizer que era para ser mais cauteloso porque o empate era nosso. Os profetas do passado iam entrar em ação. Classificou o time, mas está no caminho do Benazzi. O clássico é sua salvação para continuar no time.

O medo de perder tira a vontade de ganhar

Foi no sufoco, mas conseguimos a classificação. Tivemos um primeiro tempo bom, com uma grande chance de gol, que o Rafael Coelho não poderia ter desperdiçado, numa grande jogada do Julinho.

No segundo tempo, o time parecia mais preocupado em não levar gol do que atacar. Me lembrei da frase "o medo de perder tira a vontade de ganhar" e fiquei preocupado. Faltava gente no ataque pois Willian e Rafael Coelho ficavam sozinhos no meio dos defensores alvinegros.

O Botafogo ciscava mas não mostrava perigo. Apenas um chute do Loco Abreu e mais nada. Concordo com o Silas que o jogo estava controlado, mas a gente não pode dar sopa para o azar e foi isso que o time fez. Numa bola pela esquerda do Avaí, Herrera dividou com Renan e sobrou para o uruguaio marcar.

A torcida começou a xingar Silas, ao invés de apoiar o time. A cada erro, uma vaia. Até o Evando que cruzou uma bola bisonha levou alguns apupos, poucos é verdade, pois as viúvas não tiveram coragem de cortar a própria carne. Na arquibancada se ouvia os gritos que este, aquele e aquele outro não serviam para o time. Aliás se o técnico substituísse cada jogador xingado pela torcida, ia ter que trocar uns 10 por partida.

Mas como essa Avaí faz coisa, foi pro tudo ou nada. Marquinhos Santos, Marquinhos Gabriel, Estrada, Willian, Rafael Coelho e Evando, tudo ao mesmo tempo no time. Só nestes momentos para o Silas abrir mão de sua convicção de proteção a defesa. Mas também, o Botafogo não queria mais atacar mesmo, pra que gente pra defender? E deu certo, dois pênaltis para um ser marcado. Marquinhos Santos deixou para Willian cobrar e este não desperdiçou. Foi o gol da classificação.

No final, a confusão. Eu só vi o que está aparecendo na TV, pois saí antes disso tudo acontecer. Aparece claramente Loco Abreu indo em direção ao Marquinhos Santos. Não interessa se houve provocação ou não. Até parece que durante o jogo os jogadores não ficam tirando casquinha um do outro. Em todo o esporte é assim. Até no tênis, que todo mundo pensa que todos os jogadores são cordiais. Ou vocês acham que na troca dos lados e mesmo durante a partida não tem provocação? Na partida de ontem todos falaram que o uruguaio ficou provocando os jogadores depois do gol do Botafogo. Depois não quer receber o troco? Vai chupar prego até virar parafuso meu filho.

O problema é que o Marquinhos ao ver que o Loco Abreu se aproximava, preparou um golpe de caratê pra cima do uruguaio. Nem posso condenar o alemão, que se sai correndo para o vestiário ia ser acusado de covarde. É difícil ser malandro nesta hora, mas só ele saiu perdendo. O Rafael Coelho é que deu uma burrada. O que é que ele tinha que dar aquela voadora pra cima do Herrera? Golpe típico de briga de futebol. Bateu e saiu correndo. Acho que só volta a jogar na Copa do Brasil se o Avaí chegar nas finais.

A imprensa, que já estava contrariada com a classificação do Leão, tá babando com esta confusão e pedindo um tratamento exemplar contra o Avaí. O exemplar deles é sempre punir o Leão e amenizar os problemas no continente. A gente sabe disso.

Agora é esperar pelo São Paulo, já que é difícil acreditar que o Goiás vá reverter a desvantagem.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Para ficar entre os 8 melhores

Hoje é dia de confirmar a classificação para as quartas de finais da Copa do Brasil e ficar esperando pela definição do adversário (Goiás ou São Paulo).

Não é preciso dizer que o jogo não será fácil e pode até ser perigoso. O time não pode dar a bobeira que deu contra o Ipatinga, ao levar um gol logo no começo, porque o Botafogo é bem melhor que o time mineiro, que a gente sabia que o Avaí era melhor e iria virar o jogo sem problemas.

Hoje é atenção total e muita marcação. Se não levarmos gol, estaremos classificados.

Sei que é pedir muito, mas bem que o Avaí podia meter uns 3x0 para eu poder ir mais cedo pra casa, pois hoje minha esposa está de aniversário.

Vamos pra cima deles Leão.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ainda bem que não somos dirigentes

Falar que os dirigentes de futebol são despreparados e incompetentes é regra geral entre torcedores. Muitos deles realmente merecem este conceito. Alguns são bons gestores, mas não conseguem emplacar um time vencedor, como foi a primeira parte da era Zunino e por isso caem na mesma vala, pois o que o torcedor quer em primeiro lugar, são vitórias e conquistas.

Por outro lado, assim como os comentaristas que nunca perdem as partidas e sempre sabem qual a melhor substituição e a melhor tática para um jogo que já terminou, os torcedores também pensam ter as melhores idéias para o seu time de coração.

A grande maioria pensa com o fígado (ou com coração, como queiram). Não avaliam as conseqüências de suas idéias. Se os dirigentes dispensassem um jogador cada vez que a torcida diz que fulano não serve para o time, seria necessário contratar pelo menos uns 80 jogadores por ano, para poder substituir os que não foram aprovados pela massa torcedora. É fácil saber que isto não dá resultado, pois os clubes que remontam seu time todos os anos, trocando a maioria dos jogadores, não obtém sucesso algum. O Galo Mineiro é um exemplo bem ilustrativo disto e o Avaí deste ano também.

E o que falar das parecerias? Agora a LA é o pilar que o clube não poderia de maneira nenhuma dispensar, mas em outros tempos era o fim do mundo e muitos diziam que só jogava quem pertencia à empresa do Luis Alberto. Os mesmos que dizem hoje que é muito importante ter a LA como parceira, antes diziam que o clube não poderia ficar refém de um empresário e que este só trazia tranqueira para cá.

Se voltássemos no tempo, não muito, apenas no início deste ano, veríamos que a maioria das contratações foi bem recebida pelos torcedores. Muitos diziam (e alguns ainda dizem) que o elenco era o melhor formado nos últimos anos, com jogadores de qualidade tanto no time principal como na suplência. Como os resultados não estão acontecendo do jeito esperado, tem gente dizendo que fulano, sicrano, beltrano e mais uns 10 não tem condições de jogar uma série A pelo Avaí.

Se o povo gostava dos jogadores, o mesmo não podia se dizer do técnico. Benazzi “cometeu o erro” de não escalar o time titular nas duas primeiras rodadas do campeonato, não se classificou para as semifinais do turno e não conseguiu que seu time apresentasse um bom futebol. Se tivesse resultados positivos, certamente sua rejeição diminuiria e ele continuaria até os primeiros maus resultados. Isto já havia acontecido em 2008, quando Sérgio Ramirez, igualmente rejeitado pela torcida e chamado de retranqueiro, fazia um primeiro turno notável, com grandes apresentações e muitas goleadas e por isso começou e receber apoio de uma parcela da torcida. Mas então veio a derrota no clássico e depois aquele jogo contra a Chapecoense, que foi o início do seu fim, que terminou após um empate com o Cidade Azul e uma derrota para o Marcílio Dias.

Assim como após a saída de Ramirez, depois de mandar Benazzi embora, a diretoria contratou Silas. Na primeira vez, chegou sob a desconfiança de todos e foi conquistando seu espaço aos poucos, com seu jeito e claro, com os resultados. A conquista do estadual não veio, mas ele ficou para a série B e o resto da história todos conhecem. Já neste ano, chegou dividindo opiniões, muito por causa de seu comportamento nos tempos de treinador de Grêmio e Flamengo. Mesmo assim, houve um voto de confiança nele por parte da maioria, mesmo entre aqueles que não o queriam de volta.

Eu havia escrito que a paciência da torcida com ele não seria a mesma da primeira vez. Não deu outra, já tem muitos fazendo campanha para a troca do comando. Suas decisões são contestadas e até acusação de escalar determinados jogadores apenas por afinidade religiosa já houve. Será que o Rafael Coelho está freqüentando alguma igreja e foi por isso que conseguiu colocar o Evando no banco? Será que o Estrada não é escalado porque não reza a Bíblia? Mas quem são os religiosos do meio de campo? Marquinhos Gabriel não tem cara de atleta de Cristo e Marquinhos Santos já falou que a turma dele é a do pagode.

Os dirigentes e o técnico erram e muito, mas a imprensa e a torcida não se lembram das várias vezes que falaram que um jogador não servia para vestir a camisa azul do Leão e tempos depois estavam elogiando o cara. Isto quando o perseguido não era mandado embora e depois, ao se destacar em outro clube, sobrava para a diretoria que era acusada de incompetente por ter deixado o brilhante jogador ir embora.

O campeonato brasileiro está chegando e novas contratações serão anunciadas. O ótimo elenco do início do ano virou um grupo desacreditado que muitos afirmam ser candidato ao rebaixamento. Quem tem razão? Os resultados vão dizer.

Ser sócio do Avaí é um teste de fidelidade

Em janeiro, eu havia elogiado a diretoria do Avaí pelo desconto que estavam dando para o sócio no estacionamento que existe ao lado do estádio. Em todos os jogos que fui à Ressacada este ano estacionei meu carro lá, com exceção do clássico.

Ontem resolvi novamente deixar meu carro lá. Qual não foi minha surpresa (e indignação) ao saber que novamente a diretoria decidiu reservar aquele estacionamento para conselheiros.

Agora algumas perguntas:

- O clube tem tanto conselheiro assim que precisa reservar o estacionamento inteiro? O estatuto do clube fala em no máximo 300 conselheiros. No estacionamento cabe pelo menos 500 automóveis.

- Será que não podem dividir o estacionamento em dois, um só para conselheiro e outro para sócios?

- Tinha muito carro neste estacionamento. Será que era tudo conselheiro ou sempre tem lugar para os amiginhos?

- Se era tudo conselheiro, por onde anda esse povo todo que quando tem reunião do conselho não aparece nem um terço?

- Qual a diferença entre ser sócio e não ser? Só a mensalidade. Lugar no estádio está sobrando e não existe estacionamento exclusivo para sócio, como tem para conselheiro.

Depois a diretoria fica chorando para a gente se associar e fica apelando e enviando e-mails para a gente ajudar o clube.

O teste de fidelidade continua. Campanha ruim, mensalidade cara, tratamento com o sócio horrível, nenhum diferencial para quem é sócio, dificuldade em pegar a revista do Avaí, fila para pegar a camisa do aniversário, etc.

Diretoria, cuidado: o estádio está bonito, o clube está na série A, mas o mais importante vocês não estão cuidando: a torcida. Um dia a gente vai embora e não volta mais.

Público x Ingresso?

O público na Ressacada no jogo de ontem foi pequeno (5.402) e tenho lido muitos blogs dizendo isto é em função dos preços dos ingressos. Apesar de concordar que os ingressos estão salgados e que isto contribui para afastar o torcedor, acho que isto não foi o principal motivo para a pouca presença dos torcedores.

Analisando os números dos últimos dos anos, quando o Avaí fez campanha muito melhor, veremos que no último jogo do returno na Ressacada (ambos contra o Atlético de Ibirama), o público foi de 5390 (em 2009) e 6333 (em 2010).

Acho que a pequena presença dos torcedores neste jogo foi pelos seguintes motivos:

- Campanha do Avaí no Estadual - tem muita gente que já não acredita mais no tricampeonato. É aquele torcedor que só vai nos momentos bons.

- Adversário Fraco - tem muita gente que vai para assistir o adversário. Nos jogos contra Atlético Tubarão e Metropolitano, em 2009 e contra Brusque, Metropolitano e Juventus, em 2010, o público foi menor que ontem.

- Anúncio que o time jogaria incompleto – isto também afasta o torcedor.

- Jogo contra o Botafogo na quarta-feira - para não ter que negociar duas vezes em casa, teve gente que optou em conseguir o alvará só para quarta. Pode acreditar nisso.

Se o Avaí voltar a jogar na Ressacada este ano pelo estadual, isto só deverá acontecer se o Leão chegar à final, contra o Criciúma, pois acho muito difícil que o Joinville consiga vencer a Chapecoense na Arena Condá.

Se este milagre acontecer, deveremos lotar a Ressacada e com um público de 19000 pessoas, a média do ano ficaria em 7019, acima da média de 2009, quando não escutava ninguém reclamar do preço dos ingressos.

O que está faltando para encher a Ressacada é o sócio vir aos jogos. Acho que tem muito sócio ficando em casa, torcendo pelo PFC.

domingo, 17 de abril de 2011

Vitória sonolenta

O Avaí confirmou sua classificação para as semi-finais do returno com uma vitória tranqüila sobre o Concórdia. Tão tranqüila que chegou a dar sono.

Vários idiotas torcedores chegaram a vaiar o time durante o jogo, por conta da pouco entusiasmo que demonstrado pelos jogadores do Avaí. Acho que o gol (um golaço do Fabiano) logo no início do jogo, tirou a preocupação dos jogadores e zerou a pouca motivação que já tinham.

Também gostaria de ver um Avaí veloz, partindo para cima do Galo do Oeste e metendo uma sonora goleada logo no primeiro tempo, mas tenho que reconhecer que a única motivação dos jogadores era vencer a partida e evitar qualquer desgaste, pois muitos deles irão atuar na partida de quarta, contra o Botafogo. Mesmo que o Avaí tivesse feito 8x0 e mostrado um futebol bonito, todos iriam dizer que não daria para usar o jogo como parâmetro, pois o time do Concórdia é muito fraco.

Observação para os corneteiros que sempre reclamam dos mesmos jogadores, mas nunca vaiam uma jogada errada do Evando, que logo no começo isolou uma bola que podia já ser o segundo gol do Avaí. Aliás, as viúvas aplaudem até passe errado dele. Não sou contra o apoio a este jogador, que é bom e tem história no clube. Eu sou é contra a perseguição que esta turma faz em cima de alguns jogadores do time. As mesmas jogadas são tratadas de forma diferente. E não me venham falar que a diferença é que o iluminado já foi ídolo e que os outros ainda não conquistaram nada. Se está vestindo a camisa do meu time, tem mais é que receber meu apoio. Se vocês querem vaiar, fiquem em casa.

Agora é focar na Copa do Brasil para depois pensar no clássico, jogo que pode definir o futuro de um dos treinadores de Cristo.

sábado, 16 de abril de 2011

Promoções e novas idéias

O Avaí está fazendo uma promoção para os sócios que desejarem comprar ingressos para os jogos contra o Concórdia e Botafogo. Os sócios terão 50 % de desconto e poderão comprar até 2 pacotes. Vale ressaltar que é uma compra casada, ou seja, tem que comprar o ingresso para os dois jogos. É como comprar um ingresso no valor normal que vale por dois jogos.

Vejo muita gente criticando a promoção. Alguns falam que se esqueceram do torcedor não associado, já outros, dizem que não há promoção para os sócios. Tem até gente dizendo que não era hora de fazer promoção e sim de ganhar dinheiro. Se a diretoria reduzisse o valor do ingresso, muitos sócios também reclamariam. Ou seja, não tem jeito, qualquer ação (ou não ação) seria alvo do pessoal que vive criticando a diretoria e o time por qualquer coisa. Claro que este pessoal tem todo o direito de fazer suas críticas, assim como eu também as faço.

Acho muito válido que a promoção seja para os sócios. O torcedor que não é associado não tem porque reclamar. Será que não conhecesse nenhum sócio para pedir para comprar um ingresso para ele?

Quem é sócio e diz que esta promoção não o beneficia tem um pouco de razão quando pense somente no seu bolso. O que ele não vê, é que esta é uma oportunidade de levar um amigo, sem gastar tanto.

Eu até gostei desta idéia do ingresso da promoção ser apenas para os sócios. Que tal se em todos os jogos, os ingressos fossem vendidos apenas para sócios? Para não ser radical, poderia reservar 10 % para a torcida visitante e 10 % para torcedores avaianos não sócios.

O que ia melhorar? Não é garantia, mas poderia afastar os arruaceiros da arquibancada.

O sócio compraria o ingresso, com limite de até 5 ingressos por sócio, com desconto nos dois primeiros ingressos. Para cada ingresso comprado, o sócio teria que registrar o número do CPF para quem ele iria dar o ingresso.

Para começar, isso já minimizaria a ação dos sócios cambistas (aqueles que alugam suas carteiras para outras pessoas, quando não podem ir ao jogo), que com certeza aproveitariam para vender os ingressos.

Mas o mais importante é que entraria na Ressacada apenas pessoas ligadas a algum sócio. Não garante que não haverá valentões entre os convidados (até porque tem sócio encrenqueiro), mas o sócio comprador do ingresso seria responsabilizado por alguma eventual bobagem feito por seu convidado do ingresso.

Muito se diz que a confusão e a violência nos estádios estão relacionadas com a impunidade, o que eu concordo. Mas penso que o anonimato também encoraja os encrenqueiros a fazer confusão. Quando um cabeça-fraca está junto a um grupo de pessoas, ele se sente fortalecido e o anonimato lhe dá confiança de fazer suas artes. A obrigação de apresentar o CPF também afastaria eventuais bandidos que se infiltram na torcida.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Queimando a língua

Após o jogo em Itajaí, todo mundo esperava por um desastre neste jogo contra o Botafogo. Entretanto, o time surpreendeu pela organização. Tocou bem a bola e chegou aos dois gols com tranqüilidade. No primeiro gol, Julinho (ou Felipe?) deu um passe açucarado para Willian que de primeira estufou a rede. No segundo gol, troca de passes e um cruzamento perfeito de Marquinhos Gabriel para Rafael Coelho cabecear a bola fora do alcance do goleiro adversário.

Aí, numa desatenção, levamos o primeiro gol, em um lance de velocidade do atacante Caio, do Botafogo, que Marcinho Guerreiro falhou. É, foi ele mesmo. Tem gente que é tão puxa saco do Guerreiro que está dizendo que foi o Bruno que falhou porque não fez a cobertura. Para com isso. Neste mesmo lance, a zaga dormiu no ponto e deixou o Herrera, se antecipar e marcar o gol.

O resto do primeiro tempo foi de um domínio estéril do Botafogo que só chegou ao gol do empate numa incrível falha de Bruno e Renan. Acho que a culpa foi dos dois. Não se recua bola em direção ao gol sem olhar para onde está o goleiro. Portanto, Bruno falhou. Não o acho tão ruim como muitos analisam, mas ontem não estava tão bem. Renan estava no lugar errado e por isso também é culpado no lance. Fora isso, esteve bem no restante da partida e vem melhorando sua saída de bola a cada jogo.

No segundo tempo, a melhor oportunidade foi do Avaí, quando Evando recebeu um passe perfeito do Felipe e quis fazer um gol de placa. Não foi crucificá-lo pelo gol perdido, porque ele de fato conseguiu chutar no gol, que foi defendido pelo cabeção do lateral alvinegro. Agora, se é o Cristian, queria ver se as viúvas do veterano iam perdoar o menino.

O esquema mudou de 3 zagueiros e 2 volantes para 2 zagueiros e 3 volantes. Acho que esquema bom é o que dá certo. Não posso criticar o Silas em jogar defensivamente na Copa do Brasil. É assim que se ganha esta torneio.

Vejo muitos profetas gente dizendo que o Avaí poderia ter vencido não sei quantas partidas se tivesse colocado uma meia a mais no lugar de um volante. Eu também gostaria de ver o time no esquema tudo 2: 2 zagueiros, 2 laterais, 2 volantes, 2 meias de criação e 2 atacantes. Mais é muito fácil falar, porém se não der certo, não vai ter ninguém para assumir a cagada.

O Avaí ainda não venceu o Botafogo em jogos oficiais e nem precisa fazer isso na próxima quarta. Empates em 0x0 e 1x1 levam o Leão para a próxima fase. Eu acredito.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Verdades e Mentiras

Marquinhos Santos não foi relacionado para o jogo contra o Botafogo que acontece hoje. Contusão ou retaliação? Eu já achava que devia ser realmente contusão, o que parece ter sido confirmado hoje, mas se fosse retaliação, também não veria problema.

Nosso craque de Biguaçú anda falando muito e jogando pouco. Não é o único culpado pelo futebol apresentado, mas também não pode ser eximido em sua parcela de responsabilidade.

Em qualquer empresa tem hierarquia e num clube de futebol não é diferente. Marquinhos é um jogador diferenciado, mas na hierarquia do clube, ele está no grupo dos jogadores. Acima dele, está o treinador e a diretoria.

Ele então não pode reclamar? Claro que pode, mas diretamente para seus chefes. Roupa suja se lava em casa. Por pior que tenha sido o planejamento, ele faz parte de um grupo. Do mesmo modo que não gostava do Benazzi porque ele sempre colocava a culpa nos outros, também não gosto quando jogador abre o bico para falar mal de outros setores do clube.

Sei que o galego anda sendo alvo de muitas críticas e já devia estar de saco cheio disso tudo. Só que falar nos microfones da nossa "imparcial" imprensa não vai resolver o problema. Ele como líder que é, tem que pensar e falar com um líder e não como um jogador qualquer que não pensa nas conseqüências do que fala. Jogar m no ventilador não ajuda em nada.

Eu e você, meros torcedores, podemos criticar o Silas, dizer que ele não está sabendo escalar o time certo, dizer que o planejamento foi horroroso, falar que tem gente na diretoria que deveria ser mandada embora, etc. Mas quem está lá dentro tem que tomar cuidado com o que fala, pois quando a fase não é boa, tudo se amplia e os urubus de plantão, que adoram ver uma carniça, aproveitam qualquer deixa para piorar o clima que já não anda tão bom. Para estes abutres, a coisa nunca está tão ruim que não possa ficar pior. Qualquer frase pode ser motivo para mais uma intriga.

Marquinhos, aproveita o tempo no DM (que espero seja curto) para esfriar a cabeça. Se recupere e volte inteiraço para dar alegria à torcida avaiana. Precisamos de ti inteiro, porque quando tu jogas o que sabes, o Avaí fica muito mais forte.

Apagando o fogo com álcool

Foi isto que um presidente de um certo clube de futebol fez numa entrevista no último final de semana. Seu comentário não poderia ser feito nem mesmo numa rodinha de amigos, só com torcedores do seu time. É uma hipocrisia tão grande, é uma mentira tão deslavada que espero que ele tenha se arrependido do que falou. Tem torcedor do time de lá com muito mais bom senso que este sujeito e que sabe que há vagabundos em todos as torcidas.

Não aprovo nenhum tipo de violência e nem posso aceitar isto como coisa normal de acontecer nos estádios de futebol. Temos que coibir todo tipo de agressão e prender todos os arruaceiros.

Agora, vem um cara e fala que os problemas só acontecem com uma determinada torcida e que na casa deles nunca teve confusão é de uma cara de pau do tamanho do assalto de 1999.

Copiei alguns links que encontrei nos blogs avaianos e também na internet que mostram as confusões que aconteceram em vários cantos do estado.







Não quero com isso justificar o que aconteceu na Ressacada ou em outros estádios com a torcida do Avaí. Condeno tudo. Agora, não podemos aceitar passivamente esta condenação que o cara fez. É para falar sobre a violência nos estádios? Vamos então mostrar tudo que aconteceu em todos os cantos.

Temos que combater a violência e os violentos. Juntos. Isto não é uma discussão de futebol. Não cabe aqui a paixão do clube. Não há espaço para saber quem é melhor ou pior. Quem fez mais ou menos. Temos que unir os torcedores de bem, que vestem todas as camisas.

Não devemos ser contra os torcedores dos outros times. Temos é que ser contra quem não sabe torcer (ou nem quer), independente se ele veste a camisa do time que eu torço.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ele está disponível

Benazzi foi demitido do Bahia e está disponível. Quem sabe não pode ser uma boa opção para o lugar do Silas?

Brincadeirinha....

domingo, 10 de abril de 2011

Dá pra falar bem de alguém?

Acho que não, mas tenho que registrar algumas coisas:

Julinho - bom jogador, mas está levando muitas bolas nas costas, mesmo quando está na defesa. No final do jogo, deixou passar duas bolas que caíram nos pés do adversário que quase fez o gol. Tem que melhorar.

Diogo Orlando - ah, ele não jogou. Hoje não tem como a torcida falar mal dele.

Marcinho Guerreiro - anda fazendo muita falta tola.

Marquinhos Santos - anda falando muito e jogando pouco. Se salvou pelo gol de falta, mas é muito pouco para um craque como ele.

Rafael Coelho - fez o gol.. e só.

Willian - continua guerreiro, mas está faltando calibrar o pé.

Silas - não entendi nada do que ele quis fazer. Mas ganhou o jogo, né! A paciência da torcida está se esgotando. Só se safa se for campeão, ou enquanto estiver vivo na Copa do Brasil.

Marcílio Dias - time ruim. Mereceu perder, porque time que faz cera dentro de casa tem que ser castigado mesmo. A sorte dele é que existe times piores. E tem gente que acha que o campeonato deve ter 12 times.

Arbitragem - espero que esse sujeito não volte mais a apitar no campeonato deste ano. Acho que não tem condições de apitar nenhum jogo de futebol. Como é que deixa o jogo rolar sem estar atento aos lances. No gol do Marcílio, uma falta escandalosa que não deu. No lance do penalti que virou falta, uma lambança inacreditável. Pra ajudar, um bandeirinha que pra não deixar o companheiro sozinho, tava perdido que nem ele.

Como torcer para um time desse?

Eu me considero uma pessoa otimista. Sempre tento ver o melhor em todas as situações e busco uma esperança, mesmo nos piores momentos.

Mas o que eu vi hoje, principalmente no segundo tempo, desanima até o mais fanático torcedor avaiano. O time se arrastando em campo, o tempo passando e os jogadores assistindo passivamente o adversário tocando a bola. E quando tinham a bola nos pés era uma jogada pior do que a outra.

Fomos salvos por um gol espírita em cima da hora. Na verdade, no mesmo instante da falta, o Metropolitano fazia um gol contra o Brusque, o que colocava o Leão de novo entre os quatro primeiros.

Com a vitória, o Avaí subiu para a terceira colocação e só perde esta posição se não conseguir vencer em casa, o Concórdia, virtualmente rebaixado. Espero que o Avaí consiga vencer e se classificar para as semi-finais, onde deve enfrentar o time das letras, mas desconfio que vai ter que ir para Chapecó.

Infelizmente o futebol apresentado não nos dá esperança para a conquista do tricampeonato. É possível? É claro, já vimos outros campeonatos em que um time chega aos trancos e barrancos nas finais e num passe de mágica, começa a ganhar tudo.

Mas apesar de otimista, eu não sou cego. É difícil imaginar que um time que já jogou 17 partidas e não mostrou em nenhuma delas (talvez uma ou duas) um futebol que agradasse, comece a partir do domingo que vem, mostrar o que a torcida deseja.

Mais tarde eu falo dos jogadores e da arbitragem (se é que se pode chamar aquilo disso).

O que esperar para hoje?

Segundo o noticiário, Silas vai mexer na equipe e o Avaí deve enfrentar o Marcílio Dias no 4-4-2, com Émerson Nunes no papel de dublê de lateral direito e Marquinhos Gabriel no meio, para ajudar Marquinhos Santos na criação. Vamos agora se o galego joga o que sabe. Se fizer isso, a vitória virá com certeza.

Na outra lateral, o Julinho continua. Apesar de talvez não poder subir tanto, quando fizer isso, que seja objetivo. Que um dos volantes cubra as subidas do menino. Ah, e sem firula na defesa. Na dúvida, chuta pro lado que o nariz estiver virado (menos contra o gol é claro).

Diogo Orlando agora vai ter que justificar sua permanência, ajudando Marcinho Guerreiro na marcação, já que não vai precisar atuar na criação das jogadas, o que nunca foi mesmo seu forte.

Quem sabe a zaga, com um a menos, não bate tanta cabeça, apesar de reconhecer que melhoraram no últimos dois jogos, depois daquele desastre em Joinville.

No ataque, está na hora de Rafael Coelho tirar a mão da cintura e deixar de se enrolar tanto com a bola. A bola pipocou na frente, chuta pro gol meu filho. Também vamos torcer para Willian reencontrar o caminho do gol.

O time do Marcílio não é tão ruim quanto a classificação mostra, mas neste returno está uma vergonha. Só ganhou do Imbituba e empatou com o Concórdia, perdendo as demais. O time B do Avaí já ganhou dois amistosos deles. Mesmo em Itajaí, só podemos pensar em vitória.

Os jogadores tiveram uma semana sem jogo. Ou seja, deu tempo para descansar e para treinar. Agora, só resta apresentar em campo o que a torcida mais quer: raça e vitória. Se puder vir junto um futebol bem jogado, a gente agradece.

O que esperar para hoje?

Segundo o noticiário, o Avaí deve enfrentar o Marcílio Dias no 4-4-2, com Émerson Nunes no papel de dublê de lateral direito e Marquinhos Gabriel no meio, para ajudar Marquinhos Santos na criação. Vamos agora se o galego joga o que sabe. Se fizer isso, a vitória virá com certeza.

Na outra lateral, o Julinho continua. Apesar de talvez não poder subir tanto, quando fizer isso, que seja objetivo. Que um dos volantes cubra as subidas do menino. Ah, e sem firula na defesa. Na dúvida, chuta pro lado que o nariz estiver virado (menos contra o gol é claro).

Diogo Orlando agora vai ter que justificar sua permanência, ajudando Marcinho Guerreiro na marcação, já que não vai precisar atuar na criação das jogadas, o que nunca foi mesmo seu forte.

Quem sabe a zaga, com um a menos, não bate tanta cabeça, apesar de reconhecer que melhoraram no últimos dois jogos, depois daquele desastre em Joinville.

No ataque, está na hora de Rafael Coelho tirar a mão da cintura e deixar de se enrolar tanto com a bola. A bola pipocou na frente, chuta pro gol meu filho. Também vamos torcer para Willian reencontrar o caminho do gol.

Os jogadores tiveram uma semana sem jogo. Ou seja, deu tempo para descansar e para treinar. Agora, só resta apresentar em campo o que a torcida mais quer: raça e vitória. Se puder vir junto um futebol bem jogado, a gente agradece.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Encerramento do ROF - Nota da Comissão Organizadora

NOTA OFICIAL DE ESCLARECIMENTO
Tendo em vista os acontecimentos do dia 03/04/2011, a Comissão Organizadora do "Ressacada ON FIRE" gostaria de vir a público e aduzir que:

A festa "Ressacada On Fire", por qual a presente comissão se responsabiliza, possui como única finalidade a exaltação da instituição Avaí Futebol Clube através de manifestações pacíficas de sua torcida, e é viabilizada por intermédio de doações espontâneas dos próprios torcedores, sem qualquer espécie de contribuição por parte do clube ou fins lucrativos.

Ressalta-se que, além da tradicional queima de fogos, participou esta comissão de outras ações independentes de incentivo à instituição Avaí que repercutiram positivamente em todo o Brasil por sua beleza, pacificidade e demonstração de apoio incondicional ao clube, dentre as quais se destacam as recepções pré-jogo ao grupo de jogadores avaianos nos compromissos decisivos que determinaram, no ano passado, nossa permanência na elite do futebol nacional.

No que tange aos ocorridos no clássico do dia 03/04/11, frisa-se que a entrada dos materiais deu-se sem qualquer anuência do Avaí Futebol Clube ou qualquer de seus funcionários, que não tinham ciência da realização da festa. Ciente da proibição dos artefatos que já haviam sido comprados, a comissão, temendo frustrar as grandes expectativas causadas pela divulgação da festa e arrecadação de doações, decidiu por ingressar no estádio portando fogos e balões, distribuindo-os por todas as arquibancadas nos momentos que precederam o início do jogo. Parte dos materiais restou apreendida pelas autoridades competentes encarregadas de garantir a segurança.

Na oportunidade, a festa, que contava com o apoio de grande parte da nação avaiana, ocorria de maneira irrepreensível, proporcionando o bonito espetáculo pretendido. No início do segundo tempo, entretanto, deu-se o acendimento de alguns sinalizadores que restaram à primeira queima, como historicamente se dá em jogos de futebol no Brasil. Infelizmente, por ausente corrente de vento na noite daquele dia, e, portanto, por razões que fugiram ao controle da comissão, a fumaça provocada pelos sinalizadores se acumulou sobre o campo, o que culminou na paralização da partida por alguns minutos.

Cabe informar que os responsáveis pela festa, simples representantes da grande parte da nação azurra que contribui, incentiva e se orgulha dos espetáculos realizados pela sua torcida, foram chamados a prestar esclarecimentos à "Justiça Presente" e deporam, assumindo a responsabilidade por tudo, almejando isentar o clube de qualquer punição administrativa. Dois deles, maiores de idade, assinaram Termo Ci rcunstanciado e foram proibidos de irem à Ressacada até o final do corrente ano.

Repudia-se a atitude irresponsável do indivíduo não identificado, sem qualquer ligação com esta comissão, que atirou um dos sinalizadores no campo de jogo durante o acontecimento da partida. Tal ação divorcia-se completamente da ideologia da festa, absolutamente pacífica, indo de encontro aos objetivos da mesma, motivo pelo qual a comissão se isenta de qualquer responsabilidade no que toca ao arremesso em questão, bem como é interessada na identificação e punição de seu protagonista. Da mesma forma, desvincula-se a Comissão da responsabilidade por eventuais fagulhas que tenham atingido roupas de torcedores, havendo de ser responsável quem acendeu os sinalizadores de forma negligente.

Lamenta-se, outrossim, a utilização da "direção para onde vai a fumaça" como critério para punição unicamente dos integrantes desta Comissão, já que, sabe-se, em todos os clássicos dos anos passados e em plurais outras partidas válidas pelo Campeonato Catarinense desse e de outros anos houve a queima de fogos de artifício idênticos aos utilizados na partida do dia 03/04/2010, sem, no entanto, a mesma "caça às bruxas" hoje vislumbrada.

Com as proibições trazidas pela Lei n. 10.671/03, a comissão responsável pelo "Ressacada ON FIRE" dá por encerradas suas atividades, consciente de que sempre agiu em defesa das cores do Avaí Futebol Clube, sem quaisquer interesses pessoais, bem como de que contribuiu à reputação de melhor e mais apaixonada torcida de Santa Catarina ostentada pela coletividade azul e branca.

NINGUÉM FAZ NADA SOZINHO!
Comissão de Festas - ROF

Nota do Blog

Lamento o enc
erramento do ROF, já que o espetáculo que proporcionava era realmente muito bonito. Entretanto, os erros cometidos no último clássico, a começar pela entrada de materiais proibidos, a falta de controle dos participantes (já que entregaram os fogos para qualquer torcedor) e finalmente a emissão da fumaça no início do segundo tempo, mostraram que era preciso rever algumas coisas.

Apesar da boa intenção, clássico não é jogo para se fazer isto, pois há muitos "torcedores" despreparados cuja insatisfação é traduzida por atos lamentáveis como aquele arremesso do sinalizador em direção ao campo. Do mesmo modo, devido a problemas já causados em outros jogos, já havia postado anteriormente que se a PM aceitasse o retorno desta festa, que ela fosse feita apenas no in ício dos jogos.

Lamento também a punição dada aos integrantes da comissão que não poderão mais acompanhar os jogos na Ressacada até o final do ano. Espero que as câmaras de filmagem (se é que existem), possam ter gravado a imagem e que se identifique o autor do arremesso.

Público x Ingressos

Muito se tem falado que o preço dos ingresso tem afastado o torcedor da Ressacada. Intrigadocom esta teoria, resolvi buscar os números dos últimos campeonatos para fazer um comparativo.


Antes de qualquer coisa é preciso ressaltar que não é fácil encontrar estes números e que há uma divergência entre as fontes, principalmente em relação ao fato que alguns mostram o público pagante, outras o público total e outras nem mencionam qual deles é. Como a diferença entre um e outro não ultrapassa a 5 %, não vai alterar, portanto a análise que vou fazer.


As médias de públicos nos jogos na Ressacada são mostradas na tabela abaixo. As médias dos jogos das fases classificatórias (turno e returno) foram separadas dos jogos finais, onde a média de público é sempre maior. Do mesmo modo, é apresentado o número de clássicos ou decisões, onde a presença de público é sempre maior que a média normal.

Ano

Média de Público

Número de Jogos

Turno

Returno

T+Ret

Finais

Geral

Clássicos

Decisões

Total

2008

6422

4664

5623

-

5623

1

2

11

2009

4982

6779

5780

9725

6994

1

4

13

2010

4674

6463

5469

10953

7156

2

4

13

2011

4320

7126

5723

-

5723

1

0

8


Em 2008 o Avaí não chegou a nenhuma final, mas o penúltimo jogo do turno (aquele fatídico jogo contra a Chapecoense) e o último jogo do returno (contra o Criciúma) podem ser considerados como jogos decisivos, pois o Avaí poderia ter conquista o turno (por antecipação) ou o returno. O time fazia grandes jogos, muitas goleadas, mas a média foi fraca, sendo menor que a deste ano.


Em 2009 a média aumentou consideravelmente, muito em razão dos jogos do quadrangular final e da final, quando o Avaí jogou quatro vezes na Ressacada, com média de quase 10.000 pessoas, pois a média de público nos jogos do turno e returno foi semelhante a dos outros anos.


Em 2010 o Leão fez ótima campanha em todo o campeonato, chegando às finais nos dois turnos, mas mesmo assim, a média só aumentou por causa dos jogos decisivos, um deles, um clássico. Foi a melhor média dos últimos anos, mas deve-se ressaltar que o Avaí fez dois clássicos na Ressacada (um deles valendo o título do returno) e outros três jogos decisivos (semifinais do turno e returno e final do campeonato).

Neste ano, apesar da impressão que o povo fugiu da Ressacada, a média dos jogos do turno e returno é semelhante a dos outros anos. Como o Avaí não chegou às finais do turno, é lógico que a média geral é inferior a dos anos em que o clube disputou alguma decisão. Ainda assim, a média, até agora (contabilizada até o clássico), é superior a média de 2008.


É provável que o público contra o Concórdia não seja bom, a não ser que uma combinação de resultados e uma vitória em Itajaí traga o Avaí novamente para a briga pelas primeiras posições. Na melhor das hipóteses pode dar 5.000 pessoas. Como o Avaí não deve disputar nem a semifinal nem a final do returno em casa, a média irá fechar em 5643, que só perde para a média de turno+returno de 2009.


Se por um milagre o Avaí se classificar para a decisão do campeonato, fará mais uma partida em casa, que deve lotar a Ressacada. Se tivermos um público semelhante ao do ano passado, contra o Joinville (17.000), a média fechará em 6.778, apenas 6 % menor que média de 2010. Se fizesse pelo menos uma das partidas das finais do returno em casa, a média poderia chegar a quase 7.000 pessoas, não muito distante da melhor média, que foi em 2010, de 7.156 pessoas.


Resumo da ópera


O ingresso pode estar caro, mas o que atrai ou afasta o público dos jogos é a campanha do time, o adversário e a importância da partida. Se é clássico, é casa cheia. Basta ver que a média do turno em que acontece o clássico é sempre maior que a do outro turno. Se é decisão, a média também sobe, principalmente nas finais.


Não era preciso mostrar os números para saber que a média aumenta com os clássicos e com as decisões, mas achei importante mostrar que o comportamento do torcedor é semelhante em todos os anos em relação aos jogos da fase de classificação do estadual, quase que independente do valor dos ingressos.


Outra coisa é que não dá para comparar a presença do público no estadual em relação ao brasileiro, onde a presença sempre é maior. Em 2009, por exemplo, o menor público foi de 6.575 (Botafogo) e em 2010, no jogo Avaí 5x0 Ceará, num dia de chuva, com um time há 10 rodadas sem vencer, em 15º lugar no campeonato, com técnico demitido, teve um público de 4.160 pessoas.


Os números mostram que o torcedor não está tão longe da Ressacada como imaginam. Entretanto, é bom o clube começar a mostrar um futebol melhor para que a média do estadual não permaneça para o Brasileirão.